O testamento da rainha D. Beatriz
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/7119 |
Resumo: | As precárias condições de vida, a falta de imunidade às doenças e o proliferar das epidemias tornavam a morte uma realidade tão constante e presente no quotidiano da sociedade medieva que ela era aceite como inerente à própria natureza humana. No entanto, esta familiaridade não diminuiu o medo que a população tinha da morte. Porque ela é certa, mas incerta a sua hora, era necessário preparar o “saimento” deste Mundo. A forma como ocorria essa passagem podia abrir as portas da eternidade, ou seja, era através da morte preparada que o indivíduo tinha a esperança de conquistar o paraíso. A doutrina da Igreja defendia, por um lado, o fim dos prazeres terrenos e, por outro, sendo a salvação da alma o objectivo supremo de todos os homens, era importante que cada cristão reflectisse na sua passagem para a vida eterna. Deste modo, a prática de redacção do testamento vulgarizou-se, sobretudo a partir dos finais do século XIII1. |
id |
RCAP_2c606c16ecf85d8dd999e23965ccad7f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/7119 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O testamento da rainha D. BeatrizAs precárias condições de vida, a falta de imunidade às doenças e o proliferar das epidemias tornavam a morte uma realidade tão constante e presente no quotidiano da sociedade medieva que ela era aceite como inerente à própria natureza humana. No entanto, esta familiaridade não diminuiu o medo que a população tinha da morte. Porque ela é certa, mas incerta a sua hora, era necessário preparar o “saimento” deste Mundo. A forma como ocorria essa passagem podia abrir as portas da eternidade, ou seja, era através da morte preparada que o indivíduo tinha a esperança de conquistar o paraíso. A doutrina da Igreja defendia, por um lado, o fim dos prazeres terrenos e, por outro, sendo a salvação da alma o objectivo supremo de todos os homens, era importante que cada cristão reflectisse na sua passagem para a vida eterna. Deste modo, a prática de redacção do testamento vulgarizou-se, sobretudo a partir dos finais do século XIII1.Universidade do Algarve, FCHSSapientiaLourenço, Vanda2015-11-23T14:38:43Z20052005-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/7119por1645-8052info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:18:13Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/7119Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:59:35.611974Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O testamento da rainha D. Beatriz |
title |
O testamento da rainha D. Beatriz |
spellingShingle |
O testamento da rainha D. Beatriz Lourenço, Vanda |
title_short |
O testamento da rainha D. Beatriz |
title_full |
O testamento da rainha D. Beatriz |
title_fullStr |
O testamento da rainha D. Beatriz |
title_full_unstemmed |
O testamento da rainha D. Beatriz |
title_sort |
O testamento da rainha D. Beatriz |
author |
Lourenço, Vanda |
author_facet |
Lourenço, Vanda |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Sapientia |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lourenço, Vanda |
description |
As precárias condições de vida, a falta de imunidade às doenças e o proliferar das epidemias tornavam a morte uma realidade tão constante e presente no quotidiano da sociedade medieva que ela era aceite como inerente à própria natureza humana. No entanto, esta familiaridade não diminuiu o medo que a população tinha da morte. Porque ela é certa, mas incerta a sua hora, era necessário preparar o “saimento” deste Mundo. A forma como ocorria essa passagem podia abrir as portas da eternidade, ou seja, era através da morte preparada que o indivíduo tinha a esperança de conquistar o paraíso. A doutrina da Igreja defendia, por um lado, o fim dos prazeres terrenos e, por outro, sendo a salvação da alma o objectivo supremo de todos os homens, era importante que cada cristão reflectisse na sua passagem para a vida eterna. Deste modo, a prática de redacção do testamento vulgarizou-se, sobretudo a partir dos finais do século XIII1. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005 2005-01-01T00:00:00Z 2015-11-23T14:38:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.1/7119 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.1/7119 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-8052 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Algarve, FCHS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Algarve, FCHS |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133218738274304 |