Fatores facilitadores da participação familiares da pessoa institucionalizada com diagnóstico de esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Laura Matos Braga
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=rNJpJuoL
Resumo: Apesar de atualmente ser compreendida a importância da família como aliado na elaboração dos projetos terapêuticos da pessoa com esquizofrenia, o número de unidades que oferecem programas específicos de apoio à família é extremamente reduzido (Rodrigues, 2012). Surge, assim, a questão de partida para o presente estudo: ?Quais os fatores facilitadores da integração dos familiares no processo terapêutico da pessoa com esquizofrenia??. No sentido de responder à questão elaborada, surgem os objetivos do presente estudo: Identificar e analisar os possíveis fatores facilitadores da integração dos familiares no processo terapêutico da pessoa com esquizofrenia; Compreender o papel do enfermeiro na construção de uma parceria com a família. Trata-se de um estudo exploratório, de natureza qualitativa, que utilizou como método de colheita de dados a entrevista semi-estruturada a uma amostra de conveniência constituída por três grupos distintos: pessoas institucionalizadas com diagnóstico de esquizofrenia em internamento prolongado; seus familiares e respetivos terapeutas de referência. As entrevistas foram analisadas de acordo com a metodologia de análise de conteúdo (Bardin). Os achados deste trabalho apontam para a possibilidade de existirem treze fatores facilitadores da inclusão da família, sendo eles: coesão familiar; atitude positiva do familiar face à doença; elevado nível de habilitações literárias do familiar; contacto regular entre família e a pessoa assistida; situação económica familiar favorável; não perceção de comportamentos estigmatizantes pela pessoa/família; inserção da pessoa no mundo laboral; participação comunitária da pessoa; relação de proximidade entre o familiar e o serviço de saúde; baixa faixa etária dos familiares; motivação e disponibilidade familiar; proximidade geográfica do domicilio familiar relativamente ao local onde a pessoa se encontra institucionalizada e a formação/disponibilidade dos profissionais de saúde. Conclui-se que a participação da família no processo terapêutico da pessoa assistida pode determinar o sucesso do cuidar, sendo fulcral que o enfermeiro promova uma parceria com a família. Os achados deste estudo podem contribuir para identificar os fatores que devem ser considerados para a promoção da inclusão dos familiares em todo o cuidar.
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