Prática de exercício físico e níveis de atividade física habitual em doentes com diabetes tipo 2
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1516 |
Resumo: | Introdução: A atividade física (AF) é considerada uma ferramenta terapêutica fundamental para atingir o controlo metabólico e reduzir o risco cardiovascular dos doentes com diabetes tipo 2. Este estudo tem por objetivo caracterizar a prática de exercício físico e os níveis de AF habitual de doentes com diabetes tipo 2 e analisar a influência da prática de exercício e de alguns fatores sociodemográficos como a idade, género, meio habitacional e situação profissional na AF habitual e nas suas componentes. Metodologia: Cento e um doentes com diabetes tipo 2 foram entrevistados (65.96 ± 9.34 anos de idade). Foram questionados quanto à prática de exercício regular e suas características, e os níveis de AF habitual foram avaliados através do International Physical Activity Questionnaire. Resultados: A prevalência de prática de exercício regular era de 40.59%. Apenas 2.44% dos praticantes referiram praticar uma combinação de exercício aeróbio e exercício resistido. Quanto à avaliação dos níveis de AF Habitual, 34.65% apresentavam um nível baixo, 43.56% apresentavam um nível moderado e 21.78% apresentavam um nível elevado. Não foram identificadas diferenças significativas na AF Habitual entre praticantes e não praticantes de exercício. Foi observada uma correlação negativa e significativa entre a Idade e a AF Habitual e entre a Idade e a AF Vida Diária. Foram identificadas diferenças significativas na AF Habitual entre habitantes do meio rural e habitantes do meio urbano e diferenças significativas na AF Habitual e na AF Vida Diária entre indivíduos profissionalmente ativos e não ativos. Conclusões: A prevalência de prática de exercício e os níveis de AF Habitual dos doentes com diabetes tipo 2 portugueses são claramente insuficientes. Praticar exercício não é sinónimo de ter uma AF Habitual minimamente saudável. O avançar da idade, habitar em meio urbano e perder a atividade profissional parecem ser fatores de risco para um estilo de vida sedentário e importantes alvos de intervenção. |
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Prática de exercício físico e níveis de atividade física habitual em doentes com diabetes tipo 2Estudo piloto em PortugalDiabetes mellitus tipo 2 - Exercício físicoDiabetes mellitus tipo 2 - Actividade físicaDiabetes mellitus tipo 2 - Prevenção do riscoDiabetes mellitus tipo 2 - SedentarismoDiabetes mellitus tipo 2 - Comportamentos de riscoIntrodução: A atividade física (AF) é considerada uma ferramenta terapêutica fundamental para atingir o controlo metabólico e reduzir o risco cardiovascular dos doentes com diabetes tipo 2. Este estudo tem por objetivo caracterizar a prática de exercício físico e os níveis de AF habitual de doentes com diabetes tipo 2 e analisar a influência da prática de exercício e de alguns fatores sociodemográficos como a idade, género, meio habitacional e situação profissional na AF habitual e nas suas componentes. Metodologia: Cento e um doentes com diabetes tipo 2 foram entrevistados (65.96 ± 9.34 anos de idade). Foram questionados quanto à prática de exercício regular e suas características, e os níveis de AF habitual foram avaliados através do International Physical Activity Questionnaire. Resultados: A prevalência de prática de exercício regular era de 40.59%. Apenas 2.44% dos praticantes referiram praticar uma combinação de exercício aeróbio e exercício resistido. Quanto à avaliação dos níveis de AF Habitual, 34.65% apresentavam um nível baixo, 43.56% apresentavam um nível moderado e 21.78% apresentavam um nível elevado. Não foram identificadas diferenças significativas na AF Habitual entre praticantes e não praticantes de exercício. Foi observada uma correlação negativa e significativa entre a Idade e a AF Habitual e entre a Idade e a AF Vida Diária. Foram identificadas diferenças significativas na AF Habitual entre habitantes do meio rural e habitantes do meio urbano e diferenças significativas na AF Habitual e na AF Vida Diária entre indivíduos profissionalmente ativos e não ativos. Conclusões: A prevalência de prática de exercício e os níveis de AF Habitual dos doentes com diabetes tipo 2 portugueses são claramente insuficientes. Praticar exercício não é sinónimo de ter uma AF Habitual minimamente saudável. O avançar da idade, habitar em meio urbano e perder a atividade profissional parecem ser fatores de risco para um estilo de vida sedentário e importantes alvos de intervenção.Introduction: Physical activity (PA) is considered an important therapeutic tool to achieve metabolic control and reduce cardiovascular risk in patients with type 2 diabetes. This study aims to characterize exercise practice and levels of habitual PA of patients with type 2 diabetes and analyze the influence of exercise practice and sociodemographic factors such as age, gender, residential area and employment status in habitual PA and its components. Methodology: One hundred and one patients with type 2 diabetes were interviewed (65.96 ± 9.34 years of age). They were questioned about their regular exercise practice and its characteristics, and habitual PA levels were evaluated with International Physical Activity Questionnaire. Results: The prevalence of regular exercise practice was 40.59%. Only 2.44% of the practitioners reported practicing a combination of aerobic exercise and resistance exercise. When evaluating Habitual PA levels, 34.65% had a low level, 43.56% had a moderate level and 21.78% had a high level. No significant differences were identified in Habitual PA between practitioners and non-practitioners of exercise. It was observed a significant negative correlation between age and Habitual PA and between Age and Daily Life PA. Significant differences were identified in Habitual PA between rural and urban residents and significant differences in Habitual PA and Daily Life PA between professionally active and non-active individuals. Conclusions: Prevalence of exercise practice and Habitual PA levels of portuguese patients with type 2 diabetes are far from sufficient. Practicing exercise is not synonym of having a minimally healthy Habitual PA. Ageing, living in urban areas and the loss of professional activity appear to be risk factors for a sedentary lifestyle and important intervention targets.Universidade da Beira InteriorBarata, José Luís Ribeiro ThemudoSousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deuBibliorumMendes, Romeu Duarte Carneiro2013-12-06T11:27:16Z2013-042013-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1516porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:37:05Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1516Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:19.287448Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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