Medidas de reabilitação urbana em áreas de risco de cheia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Paulo Renato Costa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/18529
Resumo: As cidades são sistemas dinâmicos, onde a compreensão da evolução histórica e a forma como esta molda o tecido urbano é crucial na avaliação da vulnerabilidade ao risco de cheia. A necessidade de gerir e adaptar cidades do Século XXI às mudanças de demografia, tendências e alterações climáticas apresenta-se como um desafio. As cidades necessitam de aprender com o passado, antecipando o futuro, no sentido de desenvolver medidas de gestão eficientes para a prevenção de riscos de cheias. A necessidade de eliminar práticas inadequadas, através da investigação, experimentação e avaliação permite encontrar boas práticas e técnicas, que sirvam como alternativas viáveis às utilizadas atualmente. Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) com capacidade de modelação da problemática de cheias, apresentam-se hoje como mecanismo integrador das condições físicas e ambientais de territórios. A necessidade de previsão destes fenómenos, priorizando a implementação adequada de medidas de mitigação, representa a vanguarda da gestão das áreas urbanas afetadas. A reabilitação urbana de edifícios e infraestruturas, sejam elas de interesse histórico, cultural ou meramente habitacional e comércio, poderá ser também utilizada como oportunidade estratégica de adaptação das cidades a longo prazo, corrigindo erros do passado, melhorando desta forma a resiliência a riscos de cheia. Os cenários de alterações climáticas preveem que a frequência de cheias aumente significativamente durante o período de vida do edificado. Este fator justifica a necessidade de uma atitude proactiva de implementação de novas medidas, técnicas e equipamentos, que prolonguem a vida útil e robustez do edificado, aumentando a sua capacidade de resistência a fenómenos ligados às alterações climáticas. MEDIDAS DE REABILITAÇÃO URBANA EM ÁREAS DE RISCO DE CHEIA CASO DE ESTUDO DE TOMAR VIII Sendo a atual reabilitação urbana um fenómeno em crescente, e que muitas vezes é baseado nos pressupostos de que o tecido urbano não deverá sofrer alterações significativas, as abordagens propostas pressupõem a aplicação de técnicas adaptáveis de uma forma pouco invasiva, no entanto eficazes em termos de resultados. Considerando que os níveis de investimento possam ser um problema na implementação de medidas, que embora necessárias, são quase sempre encaradas como investimento excessivo, propõe-se a intervenção das autoridades locais como elemento dinamizador da reabilitação urbana enquanto facilitador da implementação de sistemas de mitigação dos efeitos das cheias através de um sistema simples de incentivos. É do conhecimento geral que as inundações causam graves problemas ao edificado, negócios, entre outros, o que acresce custos elevados ao erário público, sendo as soluções propostas uma forma de simbiose económica de adaptação às alterações climáticas. O corrente estudo, propõe e aplica ferramentas de modelação e informação geográfica, a análise de risco de cheia, a delimitação de zonas de risco e a sua possível aplicação pelos mais variados atores da sociedade contribuindo para a reabilitação das áreas de risco de cheia. Este trabalho documenta os vários materiais e soluções técnicas a utilizar em zonas urbanas com probabilidade de cheia, e de uma forma integrada apresenta um modelo aplicável de soluções administrativas, quer ao nível da propriedade, quer ao nível da administração local.
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