Traço de ansiedade e rendimento desportivo: estudo longitudinal no futebol
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/4067 |
Resumo: | Com o presente estudo longitudinal pretende-se verificar se existe uma possível relação entre o traço de ansiedade de atletas praticantes de futebol de competição (N = 38), pertencentes aos escalões Juniores (17, 18 e 19 anos), Juvenis (15 e 16 anos) e Iniciados (13 e 14 anos), sendo que, as idades desta amostra estão compreendidas entre os 14 e 17 anos (medido no inicio das épocas 07/08 e 08/09) e o seu rendimento desportivo, tendo este sido operacionalizado em jogadores Nacionais e Internacionais. Numa primeira fase achou-se pertinente iniciar este estudo por fazer uma pequena abordagem sobre Psicologia do Desporto, seguidamente foi realizada uma abordagem dos conceitos e posteriores modelos teóricos que os definem, permitindo assim uma perspectiva mais reflexiva e aprofundada deste tema. Posteriormente foram abordadas as medidas de avaliação da ansiedade, no sentido de perceber a evolução progressiva dos instrumentos de medida existentes. Neste estudo foi utilizado a “Sort Anxiety Scale – SAS”, um instrumento de avaliação multidimensional do traço de ansiedade competitiva desenvolvido por Smith, Smoll e Schultz (1990). Mais concretamente, a SAS pretende medir diferenças individuais no traço da Ansiedade Somática e em duas dimensões do traço da Ansiedade Cognitiva: Preocupação e Perturbação da Concentração. Os resultados do estudo permitem afirmar que as medidas do traço de ansiedade não se alteram significativamente ao longo das duas épocas, sendo expectável que isto não se verifique, constituindo-se assim como uma real medida-traço. Verificou-se também com os resultados obtidos, que os níveis de ansiedade traço experienciado pelos atletas tem uma relação negativa com a performance, isto é, atletas com valores mais elevados de traço de ansiedade alcançaram um rendimento desportivo inferior. Para terminar, foram apresentadas e discutidas as limitações do estudo, aplicação prática e investigação futura. |
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Traço de ansiedade e rendimento desportivo: estudo longitudinal no futebolTraço de ansiedadeRendimento desportivoJovens futebolistasTrait anxietyAthletic performanceYoung footballersPsicologia Social e das OrganizaçõesCom o presente estudo longitudinal pretende-se verificar se existe uma possível relação entre o traço de ansiedade de atletas praticantes de futebol de competição (N = 38), pertencentes aos escalões Juniores (17, 18 e 19 anos), Juvenis (15 e 16 anos) e Iniciados (13 e 14 anos), sendo que, as idades desta amostra estão compreendidas entre os 14 e 17 anos (medido no inicio das épocas 07/08 e 08/09) e o seu rendimento desportivo, tendo este sido operacionalizado em jogadores Nacionais e Internacionais. Numa primeira fase achou-se pertinente iniciar este estudo por fazer uma pequena abordagem sobre Psicologia do Desporto, seguidamente foi realizada uma abordagem dos conceitos e posteriores modelos teóricos que os definem, permitindo assim uma perspectiva mais reflexiva e aprofundada deste tema. Posteriormente foram abordadas as medidas de avaliação da ansiedade, no sentido de perceber a evolução progressiva dos instrumentos de medida existentes. Neste estudo foi utilizado a “Sort Anxiety Scale – SAS”, um instrumento de avaliação multidimensional do traço de ansiedade competitiva desenvolvido por Smith, Smoll e Schultz (1990). Mais concretamente, a SAS pretende medir diferenças individuais no traço da Ansiedade Somática e em duas dimensões do traço da Ansiedade Cognitiva: Preocupação e Perturbação da Concentração. Os resultados do estudo permitem afirmar que as medidas do traço de ansiedade não se alteram significativamente ao longo das duas épocas, sendo expectável que isto não se verifique, constituindo-se assim como uma real medida-traço. Verificou-se também com os resultados obtidos, que os níveis de ansiedade traço experienciado pelos atletas tem uma relação negativa com a performance, isto é, atletas com valores mais elevados de traço de ansiedade alcançaram um rendimento desportivo inferior. Para terminar, foram apresentadas e discutidas as limitações do estudo, aplicação prática e investigação futura.ABSTRACT: The present longitudinal study aims to determine whether there is a possible relationship between trait anxiety of athletes playing football competition (N = 38), belonging to the Junior ranks (17, 18 and 19 years), Youth (15 and 16 years) and Initiates (13 and 14 years), being the ages of this sample are between 14 and 17 years old (measured at the beginning of the Season 07/08 and 08/09) and sport performance, the latter has been operational zed in national and international players. Initially it was felt appropriate to start this study with a brief approach of Sport Psychology, was conducted following an approach of concepts and subsequent theoretical models that define them, thus allowing a more thorough and reflective of the theme. Were later discussed the measures to evaluate anxiety in order to realize the progressive development of measuring instruments available. This study used the "Sort Anxiety Scale - SAS, an assessment tool for multidimensional competitive trait anxiety developed by Smith, Smoll and Schultz (1990). More specifically, SAS intends to measure individual differences in trait anxiety and somatic in two dimensions of trait anxiety Cognitive Disorder Worry and Concentration. The study results have revealed that the measures of trait anxiety did not change significantly over the past two seasons and it is expected that this will not happen, becoming as real as a trace. It was also with the results, levels of trait anxiety experienced by athletes have a negative relationship with performance, i.e., athletes with higher levels of trait anxiety sports performance reached a bottom. Finally, were presented and discussed the limitations of the study, practical application and future research.Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deRepositório do ISPAAfonso, Débora Ângela Marques2015-10-26T19:20:19Z2009-01-01T00:00:00Z2009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/4067porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:39:49Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/4067Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:21:54.074440Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Com o presente estudo longitudinal pretende-se verificar se existe uma possível relação entre o traço de ansiedade de atletas praticantes de futebol de competição (N = 38), pertencentes aos escalões Juniores (17, 18 e 19 anos), Juvenis (15 e 16 anos) e Iniciados (13 e 14 anos), sendo que, as idades desta amostra estão compreendidas entre os 14 e 17 anos (medido no inicio das épocas 07/08 e 08/09) e o seu rendimento desportivo, tendo este sido operacionalizado em jogadores Nacionais e Internacionais. Numa primeira fase achou-se pertinente iniciar este estudo por fazer uma pequena abordagem sobre Psicologia do Desporto, seguidamente foi realizada uma abordagem dos conceitos e posteriores modelos teóricos que os definem, permitindo assim uma perspectiva mais reflexiva e aprofundada deste tema. Posteriormente foram abordadas as medidas de avaliação da ansiedade, no sentido de perceber a evolução progressiva dos instrumentos de medida existentes. Neste estudo foi utilizado a “Sort Anxiety Scale – SAS”, um instrumento de avaliação multidimensional do traço de ansiedade competitiva desenvolvido por Smith, Smoll e Schultz (1990). Mais concretamente, a SAS pretende medir diferenças individuais no traço da Ansiedade Somática e em duas dimensões do traço da Ansiedade Cognitiva: Preocupação e Perturbação da Concentração. Os resultados do estudo permitem afirmar que as medidas do traço de ansiedade não se alteram significativamente ao longo das duas épocas, sendo expectável que isto não se verifique, constituindo-se assim como uma real medida-traço. Verificou-se também com os resultados obtidos, que os níveis de ansiedade traço experienciado pelos atletas tem uma relação negativa com a performance, isto é, atletas com valores mais elevados de traço de ansiedade alcançaram um rendimento desportivo inferior. Para terminar, foram apresentadas e discutidas as limitações do estudo, aplicação prática e investigação futura. |
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