Realojamento em zonas de fronteira urbana. O caso da Quinta da Vitória, Loures

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cachado, Rita d'Ávila
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/5299
Resumo: Desde pelo menos o início dos anos 60 que a Área Metropolitana de Lisboa via crescer a olhos vivos os bairros de barracas, particularmente na sua principal linha de fronteira, a Estrada Militar. Com uma forte carga simbólica no imaginário dos moradores da capital e dos seus visitantes, os bairros de barracas traçavam, juntamente com as principais vias de acesso, a separação entre Lisboa e os concelhos vizinhos. Os seus moradores, destinatários principais dos estigmas associados à pobreza, viveram décadas nestes bairros. Na AML, o município de Loures está entre os concelhos com maior número de bairros inscritos no Programa Especial de Realojamento (PER). Com início em 1993, esta política de habitação social que previa acabar com as barracas realojou milhares de famílias nos mesmos concelhos de residência dos moradores mal alojados. Ainda assim, muitas famílias continuam sem saber onde nem quando serão realojados. A Quinta da Vitória é um dos núcleos residenciais do PER de Loures e a história deste bairro não pode ser contada sem olhar para a história do crescimento da cidade de Lisboa. É esse contexto específico que trarei para debate neste artigo, reflectindo sobre algumas das questões associadas à porosidade das fronteiras urbanas, tais como segregação residencial, condições para a mobilidade e crescimento urbano recente.
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