Comportamento a temperaturas extremas de argamassas de cimento com incorporação de PCM
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/62703 |
Resumo: | Atualmente, tem vindo a verificar-se um crescente interesse da comunidade científica e da sociedade em obter edifícios energeticamente mais eficientes. Assim, a utilização de materiais de construção funcionais tem vindo a tornar-se num caminho muto interessante para solucionar vários problemas do património edificado, em todo o mundo. A utilização de materiais de mudança de fase (PCM) em argamassas tem vindo a demonstrar ser uma estratégia bastante promissora na regulação da temperatura no interior dos edifícios, devido à capacidade de absorção e libertação de energia característica destes materiais. Muitos estudos, têm vindo a ser publicados utilizando PCM macroencapsulado e microencapsulado. Contudo, a utilização de PCM nesta forma acarreta custos muito elevados e/ou limita a sua incorporação em determinadas técnicas de construção. Assim, a utilização de um PCM livre, ou seja não encapsulado, através da sua incorporação direta em argamassas torna-se bastante atrativa e competitiva, uma vez que permite desenvolver argamassas com capacidade de regulação térmica a um custo significativamente mais baixo. O principal objetivo deste trabalho consistiu no estudo do comportamento a temperaturas extremas de argamassas de cimento com incorporação de PCM não-encapsulado. A avaliação do comportamento das argamassas a baixas temperaturas foi realizada com recurso a ensaios de gelo-degelo. Por outro lado, a avaliação do comportamento das argamassas a elevadas temperaturas foi efetuado com base em ensaios de determinação da resistência à flexão e compressão. Foram desenvolvidas quatro composições distintas, aditivadas com diferentes teores de PCM, segundo a massa de agregado utilizado (0%, 5%, 10% e 20% de PCM). Tendo sido possível concluir que a incorporação direta de PCM não encapsulado em argamassas pode ser vista como uma solução económica e funcional para a melhoria da eficiência energética dos edifícios. |
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Comportamento a temperaturas extremas de argamassas de cimento com incorporação de PCMArgamassasCimentoIncorporação direta.Materiais de Mudança de Fase (PCM)Temperaturas extremasAtualmente, tem vindo a verificar-se um crescente interesse da comunidade científica e da sociedade em obter edifícios energeticamente mais eficientes. Assim, a utilização de materiais de construção funcionais tem vindo a tornar-se num caminho muto interessante para solucionar vários problemas do património edificado, em todo o mundo. A utilização de materiais de mudança de fase (PCM) em argamassas tem vindo a demonstrar ser uma estratégia bastante promissora na regulação da temperatura no interior dos edifícios, devido à capacidade de absorção e libertação de energia característica destes materiais. Muitos estudos, têm vindo a ser publicados utilizando PCM macroencapsulado e microencapsulado. Contudo, a utilização de PCM nesta forma acarreta custos muito elevados e/ou limita a sua incorporação em determinadas técnicas de construção. Assim, a utilização de um PCM livre, ou seja não encapsulado, através da sua incorporação direta em argamassas torna-se bastante atrativa e competitiva, uma vez que permite desenvolver argamassas com capacidade de regulação térmica a um custo significativamente mais baixo. O principal objetivo deste trabalho consistiu no estudo do comportamento a temperaturas extremas de argamassas de cimento com incorporação de PCM não-encapsulado. A avaliação do comportamento das argamassas a baixas temperaturas foi realizada com recurso a ensaios de gelo-degelo. Por outro lado, a avaliação do comportamento das argamassas a elevadas temperaturas foi efetuado com base em ensaios de determinação da resistência à flexão e compressão. Foram desenvolvidas quatro composições distintas, aditivadas com diferentes teores de PCM, segundo a massa de agregado utilizado (0%, 5%, 10% e 20% de PCM). Tendo sido possível concluir que a incorporação direta de PCM não encapsulado em argamassas pode ser vista como uma solução económica e funcional para a melhoria da eficiência energética dos edifícios.Universidade do MinhoCunha, SandraSilva, MarisaAguiar, J. L. Barroso deFerreira, V. M.Tadeu, António2018-102018-10-01T00:00:00Zconference paperinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/62703engCunha S., Silva M., Aguiar J. B., Ferreira V. M., Tadeu A. Comportamento a temperaturas extremas de argamassas de cimento com incorporação de PCM, 3º Simpósio Argamassas e Soluções Térmicas de Revestimento, 2018info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-11T05:56:32Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/62703Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-11T05:56:32Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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