Bem-estar subjetivo da população portuguesa em 2018: um estudo sobre o florescimento psicológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana João
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Torres, Ana Rita, Machado, Ausenda, Neto, Mariana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/7278
Resumo: A integração do conceito subjetivo de bem-estar na compreensão e concetualização de saúde, refletem a evidência do seu impacto no estado de saúde, qualidade de vida e longevidade. O Florescimento Psicológico (FP) é um conceito recente que capta o bem-estar subjetivo, entendido enquanto a vivência de emoções positivas e um funcionamento psicológico e social igualmente positivo. Este trabalho teve como objetivo descrever o FP na população portuguesa em 2018, total e estratificada por sexo, grupo etário, região, escolaridade e situação de trabalho. Utilizaram- se os dados do inquérito ao painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde), conduzido no ano de 2018. A amostra (com base nas Unidades de Alojamento com telefone fixo e móvel) foi selecionada de modo a ser representativa das principais regiões. O número de respondentes incluídos na amostra final corresponde a 1131 indivíduos. A escala de FP indicou que 55,8% da população portuguesa apresentava bem-estar subjetivo, sentia-se bem consigo próprio e a funcionar de forma eficaz. As mulheres e os grupos etários mais velhos reportaram menos frequentemente FP, bem como os indivíduos com menos habilitações literárias e fora do mercado de trabalho (desempregados, estudantes e domésticos). Estes resultados sugerem subgrupos específicos com uma perceção menos positiva do seu bem-estar.
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