Do fenômeno pleno ao testemunho que falta: gradações da verdade em Husserl, Marion e Derrida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/25594 |
Resumo: | Este texto parte da questão da verdade, que será pensada reconstruindo-se o diálogo entre três autores, no âmbito do pensamento fi losófi co contemporâneo: Edmund Husserl, Jean-Luc Marion e Jacques Derrida. Num primeiro momento, será mostrado que, se em Husserl o problema da verdade vinculou-se à análise dos modos em que o fenômeno se mostra à consciência em diferentes modalidades de intuição (Anschauung), Marion, por sua vez, pretende abarcar as formas de manifestação do fenômeno no conceito de doação (donation): este passa a abranger não somente as modalidades de intuição, mas também a própria intencionalidade que se volta a algo. Num segundo momento, será indicado como Derrida, ao desconstruir as noções fenomenológicas de intuição e doação, insinua que a questão da verdade tratada pela fenomenologia é insufi ciente para se pensar contextos e circunstâncias em que a verdade pode se apresentar sem caráter intuitivo, sem intencionalidade subjetiva e em resistência à sua própria manifestação. Tais nuances Derrida sublinha ao contrastar a doação ao dom (don) e, fi nalmente, como se verá na terceira parte do texto, ao atribuir à verdade o caráter de testemunho (témoignage). |
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