Acolhimento residencial de crianças e jovens - Cultura Organizacional e Saúde Mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Sónia Alexandra Gonçalves
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9709
Resumo: Crescer numa instituição é um fator de risco para problemas comportamentais e para problemas socio-emocionais (Quirogga, Hamilton-Giachritsisb, & Fanésc, 2017). A principal característica compartilhada pelas crianças em acolhimento residencial é a ausência de uma figura cuidadora estável. Apesar de não ser impossível a formação de um vínculo, este é significativamente comprometido devido à frequente troca de cuidadores profissionais, que muitas vezes necessitam de formação (Lionetti, Pastoreb, & Barone, 2015). Segundo Miller e colaboradores (2018) os trabalhadores sociais que trabalham na área de acolhimento institucional de crianças e jovens sofrem mais de stress no trabalho e fadiga. A cultura organizacional pode ser definida como a organização de uma instituição, que molda as normas comportamentais e as expectativas dos seus funcionários (Shim, 2010; Williams & Glisson, 2013). A perceção dos funcionários sobre o apoio à sua saúde mental por parte da instituição é fundamental para o clima positivo da instituição. A consolidação de sistemas de recompensa e de supervisão por parte dos administradores das instituições é importante para a diminuição do desgaste emocional dos seus funcionários (Shim, 2010). O objetivo deste estudo foi condensar num único artigo empírico informação relevante sobre a cultura organizacional e a saúde mental nas instituições de acolhimento de crianças e jovens, essencialmente na perspetiva dos funcionários que nelas trabalham ou recolhendo testemunhos de crianças e jovens acolhidos sobre os funcionários da instituição onde estão. Enfrentar o desafio do stress e do burnout é possível com recurso a estratégias de coping que possam fortalecer a energia emocional dos funcionários e reduzir o seu desgaste emocional (Shim, 2010). No entanto, existem funcionários que utilizam estratégias de coping evitativo e estes mostram um aumento do desgaste emocional. Por outro lado, funcionários que utilizaram estratégias de coping ativo viram aumentados os sentimentos de realização pessoal (Anderson, 2000).
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