Compaixão, um dos pilares da Enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31579 |
Resumo: | Introdução: Na cultura ocidental a compaixão foi-se revelando ao longo história como um dos atributos daqueles que cuidam dos enfermos, atribuindo-se-lhe um cariz religioso que foi perdurando durante séculos (Straughair, 2012), muito à custa do trabalho realizado pelas ordens religiosas e dos seus ideais filosóficos cristãos – “trata sempre os outros como querias que te tratassem a ti” (Armstrong, 2011). No século XIX, Nightingale assumia a Enfermeira como a mulher devota e religiosa, a quem foi confiado o maior presente de Deus – a vida humana, e entendia as “atuações das enfermeiras” como atos de compaixão, aliviando o sofrimento dos doentes (Straughair, 2012). Nas últimas décadas, vários autores têm conceptualizado a compaixão, contudo hoje é unânime que nem sempre é claro como o seu conceito é entendido (Raustøl & Tveit, 2023). De tal modo, que o National Health Service define a compaixão como, a forma de prestação de cuidados baseados em uma relação de empatia, respeito e dignidade (Papadopoulos & Ali, 2016), e Gilbert et al. (2017) vê-a como a “sensibilidade ao sofrimento em si e nos outros, com o compromisso de tentar aliviá-lo e evitá-lo”. Por outro lado, surge na literatura mais recente, o cuidado compassivo como um dos atributos do cuidar, juntamente com a empatia, a simpatia e a humanização (Von Dietze & Orb, 2000), havendo inclusive alguns autores (Percy & Richardson, 2018) que consideram a Compaixão como um dos três pilares fundamentais da enfermagem, a par do Cuidado e da Empatia. Se recuarmos a alguns anos atrás, percebemos que é Simone Roach (2002) e a sua Teoria do Cuidar (Nursing: a world of caring, 1992) focada no conceito dos 6 C’s (compassion, competence, confidence, conscience, commitment, comportment), que dá visibilidade ao conceito de compaixão na comunidade científica de enfermagem (Marçal, 1994). Merecendo especial destaque no espaço europeu, após a publicação do Francis Report (2013) e das suas 290 recomendações, exigindo aos responsáveis governamentais a implementação de medidas na formação de prestadores de cuidados de saúde que contribuam para um serviço de saúde mais: seguro, comprometido, compassivo e atencioso; e na contratação de novos enfermeiros baseada nas suas atitudes, valores e comportamentos promotores de cuidado compassivo. A discussão em torno da compaixão, do cuidado compassivo e do ensino de enfermagem não tem tido o devido foco, uma vez que tanto este debate como o processo pedagógico do ensino do cuidado compassivo deveria ser mais desenvolvido, pois são potenciadores da prestação de cuidados de excelência (Durkin, Gurbutt & Carson, 2018). Contudo, alguns autores apontam como principais necessidades educativas dos estudantes de enfermagem: as habilidades de comunicação para desafiar a prática compassiva, e capacidades para lidar compassivamente com situações altamente emocionais (Adam & Taylor, 2014). E mais recentemente Raustøl & Tveit (2023), afirmam que ser compassivo é intrínseco à identidade profissional dos enfermeiros, e quando os estudantes experienciam compaixão desenvolvem uma reflexão mais profunda sobre que conhecimento teórico-prático possuem, como se devem relacionar com os pacientes, e permite-lhes encontrar o verdadeiro foco do seu exercício profissional. Em Portugal os estudos realizados no âmbito do cuidado compassivo são escassos, salientando-se como referência o trabalho levado a cabo em 1994 pela Professora Teresa Marçal sobre a dimensão ética do cuidar. Já no século XXI os outros trabalhos desenvolvidos em território nacional utilizaram o método de análise conceptual de Walker e Avant, e a análise de conteúdo de Bardin (Nunes, 2015), para conceptualizar a compaixão na enfermagem segundo três grandes atributos: “ter sentimentos” – pois o enfermeiro é um ser humano que cuida e sente; “estabelecer uma relação de ajuda” – além de compreender as necessidades do doente, está presente, é empático e sabe respeitar o seu paciente, mas acima de tudo é sensível ao sofrimento; “fazer algo pelo outro” – ajuda a aliviar o sofrimento, proporcionando condições de bem-estar e promovendo a qualidade de vida (Nunes, 2015). Objetivos: Definir compaixão e cuidado compassivo; Refletir sobre a importância da compaixão no cuidado com dignidade; Indicar a relevância da compaixão na construção do futuro enfermeiro. Material e Métodos: Abordagem conceptual e histórica da compaixão e do cuidado compassivo, no desenvolvimento da profissão de enfermagem, e valorização do seu construto. Após revisão bibliográfica, apresentam-se instrumentos de mensuração da compaixão, das ações e atributos compassivos, relevando a sua importância para o ensino da Enfermagem. Apresentação de alguns dados relativos ao percurso formativo e de investigação, no âmbito do curso de doutoramento em enfermagem sobre o desenvolvimento da compaixão na formação inicial em enfermagem. Abordagem histórica e conceptual de compaixão e cuidado compassivo. Resultados: No decurso do curso de doutoramento, está a decorrer uma investigação que procura responder à questão de investigação: Qual a compaixão, atributos e ações compassivas dos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem e dos professores da área científica de enfermagem? Através de um estudo descritivo-exploratório e correlacional, onde se procurou inquirir a população-alvo (39 escolas de enfermagem portuguesas), e onde se vai mensurar a compaixão, atributos e ações compassivas dos inquiridos neste estudo nacional. No ano letivo 2021/2022, encontravam-se matriculados em Portugal 13.911 estudantes no curso de licenciatura em enfermagem (DGEEC, 2022), e no estudo referido participaram 7,28% da população, distribuídos homogeneamente pelos quatro anos de curso, já nos professores e considerando dados da DGEEC de 2018/2019, participaram no estudo 49,4% da população. Relativamente aos estudantes que foram inquiridos, 89% não tinha frequentado qualquer formação sobre compaixão no período pré-licenciatura, e 30,2% dos estudantes que participaram no estudo (dos quatro anos curriculares) tiveram formação sobre compaixão ou cuidado compassivo. Quanto ao conhecimento sobre compaixão dos participantes nesta investigação, obtiveram-se os valores mais elevados entre o conhecimento razoável e muito bom, tanto para professores (20,2%) como para estudantes (26,1%). Conclusões: Estudar a compaixão nas escolas de enfermagem portuguesas, com os estudantes e professores de enfermagem portugueses constitui uma mais valia para se traçar um perfil compassivo do meio académico, contribuindo para uma possível adequação futura dos currículos escolares. |
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De tal modo, que o National Health Service define a compaixão como, a forma de prestação de cuidados baseados em uma relação de empatia, respeito e dignidade (Papadopoulos & Ali, 2016), e Gilbert et al. (2017) vê-a como a “sensibilidade ao sofrimento em si e nos outros, com o compromisso de tentar aliviá-lo e evitá-lo”. Por outro lado, surge na literatura mais recente, o cuidado compassivo como um dos atributos do cuidar, juntamente com a empatia, a simpatia e a humanização (Von Dietze & Orb, 2000), havendo inclusive alguns autores (Percy & Richardson, 2018) que consideram a Compaixão como um dos três pilares fundamentais da enfermagem, a par do Cuidado e da Empatia. Se recuarmos a alguns anos atrás, percebemos que é Simone Roach (2002) e a sua Teoria do Cuidar (Nursing: a world of caring, 1992) focada no conceito dos 6 C’s (compassion, competence, confidence, conscience, commitment, comportment), que dá visibilidade ao conceito de compaixão na comunidade científica de enfermagem (Marçal, 1994). Merecendo especial destaque no espaço europeu, após a publicação do Francis Report (2013) e das suas 290 recomendações, exigindo aos responsáveis governamentais a implementação de medidas na formação de prestadores de cuidados de saúde que contribuam para um serviço de saúde mais: seguro, comprometido, compassivo e atencioso; e na contratação de novos enfermeiros baseada nas suas atitudes, valores e comportamentos promotores de cuidado compassivo. A discussão em torno da compaixão, do cuidado compassivo e do ensino de enfermagem não tem tido o devido foco, uma vez que tanto este debate como o processo pedagógico do ensino do cuidado compassivo deveria ser mais desenvolvido, pois são potenciadores da prestação de cuidados de excelência (Durkin, Gurbutt & Carson, 2018). Contudo, alguns autores apontam como principais necessidades educativas dos estudantes de enfermagem: as habilidades de comunicação para desafiar a prática compassiva, e capacidades para lidar compassivamente com situações altamente emocionais (Adam & Taylor, 2014). E mais recentemente Raustøl & Tveit (2023), afirmam que ser compassivo é intrínseco à identidade profissional dos enfermeiros, e quando os estudantes experienciam compaixão desenvolvem uma reflexão mais profunda sobre que conhecimento teórico-prático possuem, como se devem relacionar com os pacientes, e permite-lhes encontrar o verdadeiro foco do seu exercício profissional. Em Portugal os estudos realizados no âmbito do cuidado compassivo são escassos, salientando-se como referência o trabalho levado a cabo em 1994 pela Professora Teresa Marçal sobre a dimensão ética do cuidar. Já no século XXI os outros trabalhos desenvolvidos em território nacional utilizaram o método de análise conceptual de Walker e Avant, e a análise de conteúdo de Bardin (Nunes, 2015), para conceptualizar a compaixão na enfermagem segundo três grandes atributos: “ter sentimentos” – pois o enfermeiro é um ser humano que cuida e sente; “estabelecer uma relação de ajuda” – além de compreender as necessidades do doente, está presente, é empático e sabe respeitar o seu paciente, mas acima de tudo é sensível ao sofrimento; “fazer algo pelo outro” – ajuda a aliviar o sofrimento, proporcionando condições de bem-estar e promovendo a qualidade de vida (Nunes, 2015). 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Resultados: No decurso do curso de doutoramento, está a decorrer uma investigação que procura responder à questão de investigação: Qual a compaixão, atributos e ações compassivas dos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem e dos professores da área científica de enfermagem? Através de um estudo descritivo-exploratório e correlacional, onde se procurou inquirir a população-alvo (39 escolas de enfermagem portuguesas), e onde se vai mensurar a compaixão, atributos e ações compassivas dos inquiridos neste estudo nacional. No ano letivo 2021/2022, encontravam-se matriculados em Portugal 13.911 estudantes no curso de licenciatura em enfermagem (DGEEC, 2022), e no estudo referido participaram 7,28% da população, distribuídos homogeneamente pelos quatro anos de curso, já nos professores e considerando dados da DGEEC de 2018/2019, participaram no estudo 49,4% da população. Relativamente aos estudantes que foram inquiridos, 89% não tinha frequentado qualquer formação sobre compaixão no período pré-licenciatura, e 30,2% dos estudantes que participaram no estudo (dos quatro anos curriculares) tiveram formação sobre compaixão ou cuidado compassivo. Quanto ao conhecimento sobre compaixão dos participantes nesta investigação, obtiveram-se os valores mais elevados entre o conhecimento razoável e muito bom, tanto para professores (20,2%) como para estudantes (26,1%). Conclusões: Estudar a compaixão nas escolas de enfermagem portuguesas, com os estudantes e professores de enfermagem portugueses constitui uma mais valia para se traçar um perfil compassivo do meio académico, contribuindo para uma possível adequação futura dos currículos escolares.Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde - ACEPS2023-07-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31579Servir; Vol. 2 No. 01e (2023): Abstracts of the 3rd International Congress / 5th ACEPS National Congress: Citizenship in Health: Social and Human Barometer; 24-25Servir; Vol. 2 N.º 01e (2023): Resumos O 3º Congresso Internacional / 5º Congresso nacional da ACEPS : Cidadania em Saúde: Barómetro Social e Humano; 24-252184-56970871-237910.48492/servir0201ereponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31579https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31579/22496Condeço, Luísinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-07-08T05:55:23Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/31579Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:02:47.581157Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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De tal modo, que o National Health Service define a compaixão como, a forma de prestação de cuidados baseados em uma relação de empatia, respeito e dignidade (Papadopoulos & Ali, 2016), e Gilbert et al. (2017) vê-a como a “sensibilidade ao sofrimento em si e nos outros, com o compromisso de tentar aliviá-lo e evitá-lo”. Por outro lado, surge na literatura mais recente, o cuidado compassivo como um dos atributos do cuidar, juntamente com a empatia, a simpatia e a humanização (Von Dietze & Orb, 2000), havendo inclusive alguns autores (Percy & Richardson, 2018) que consideram a Compaixão como um dos três pilares fundamentais da enfermagem, a par do Cuidado e da Empatia. Se recuarmos a alguns anos atrás, percebemos que é Simone Roach (2002) e a sua Teoria do Cuidar (Nursing: a world of caring, 1992) focada no conceito dos 6 C’s (compassion, competence, confidence, conscience, commitment, comportment), que dá visibilidade ao conceito de compaixão na comunidade científica de enfermagem (Marçal, 1994). Merecendo especial destaque no espaço europeu, após a publicação do Francis Report (2013) e das suas 290 recomendações, exigindo aos responsáveis governamentais a implementação de medidas na formação de prestadores de cuidados de saúde que contribuam para um serviço de saúde mais: seguro, comprometido, compassivo e atencioso; e na contratação de novos enfermeiros baseada nas suas atitudes, valores e comportamentos promotores de cuidado compassivo. A discussão em torno da compaixão, do cuidado compassivo e do ensino de enfermagem não tem tido o devido foco, uma vez que tanto este debate como o processo pedagógico do ensino do cuidado compassivo deveria ser mais desenvolvido, pois são potenciadores da prestação de cuidados de excelência (Durkin, Gurbutt & Carson, 2018). Contudo, alguns autores apontam como principais necessidades educativas dos estudantes de enfermagem: as habilidades de comunicação para desafiar a prática compassiva, e capacidades para lidar compassivamente com situações altamente emocionais (Adam & Taylor, 2014). E mais recentemente Raustøl & Tveit (2023), afirmam que ser compassivo é intrínseco à identidade profissional dos enfermeiros, e quando os estudantes experienciam compaixão desenvolvem uma reflexão mais profunda sobre que conhecimento teórico-prático possuem, como se devem relacionar com os pacientes, e permite-lhes encontrar o verdadeiro foco do seu exercício profissional. Em Portugal os estudos realizados no âmbito do cuidado compassivo são escassos, salientando-se como referência o trabalho levado a cabo em 1994 pela Professora Teresa Marçal sobre a dimensão ética do cuidar. Já no século XXI os outros trabalhos desenvolvidos em território nacional utilizaram o método de análise conceptual de Walker e Avant, e a análise de conteúdo de Bardin (Nunes, 2015), para conceptualizar a compaixão na enfermagem segundo três grandes atributos: “ter sentimentos” – pois o enfermeiro é um ser humano que cuida e sente; “estabelecer uma relação de ajuda” – além de compreender as necessidades do doente, está presente, é empático e sabe respeitar o seu paciente, mas acima de tudo é sensível ao sofrimento; “fazer algo pelo outro” – ajuda a aliviar o sofrimento, proporcionando condições de bem-estar e promovendo a qualidade de vida (Nunes, 2015). Objetivos: Definir compaixão e cuidado compassivo; Refletir sobre a importância da compaixão no cuidado com dignidade; Indicar a relevância da compaixão na construção do futuro enfermeiro. Material e Métodos: Abordagem conceptual e histórica da compaixão e do cuidado compassivo, no desenvolvimento da profissão de enfermagem, e valorização do seu construto. Após revisão bibliográfica, apresentam-se instrumentos de mensuração da compaixão, das ações e atributos compassivos, relevando a sua importância para o ensino da Enfermagem. Apresentação de alguns dados relativos ao percurso formativo e de investigação, no âmbito do curso de doutoramento em enfermagem sobre o desenvolvimento da compaixão na formação inicial em enfermagem. Abordagem histórica e conceptual de compaixão e cuidado compassivo. Resultados: No decurso do curso de doutoramento, está a decorrer uma investigação que procura responder à questão de investigação: Qual a compaixão, atributos e ações compassivas dos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem e dos professores da área científica de enfermagem? Através de um estudo descritivo-exploratório e correlacional, onde se procurou inquirir a população-alvo (39 escolas de enfermagem portuguesas), e onde se vai mensurar a compaixão, atributos e ações compassivas dos inquiridos neste estudo nacional. No ano letivo 2021/2022, encontravam-se matriculados em Portugal 13.911 estudantes no curso de licenciatura em enfermagem (DGEEC, 2022), e no estudo referido participaram 7,28% da população, distribuídos homogeneamente pelos quatro anos de curso, já nos professores e considerando dados da DGEEC de 2018/2019, participaram no estudo 49,4% da população. Relativamente aos estudantes que foram inquiridos, 89% não tinha frequentado qualquer formação sobre compaixão no período pré-licenciatura, e 30,2% dos estudantes que participaram no estudo (dos quatro anos curriculares) tiveram formação sobre compaixão ou cuidado compassivo. Quanto ao conhecimento sobre compaixão dos participantes nesta investigação, obtiveram-se os valores mais elevados entre o conhecimento razoável e muito bom, tanto para professores (20,2%) como para estudantes (26,1%). Conclusões: Estudar a compaixão nas escolas de enfermagem portuguesas, com os estudantes e professores de enfermagem portugueses constitui uma mais valia para se traçar um perfil compassivo do meio académico, contribuindo para uma possível adequação futura dos currículos escolares. |
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