Histórias de vida: os laços afetivos no mundo que criamos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Mariana Coelho de Almeida
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/3331
Resumo: Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica e da Saúde
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spelling Histórias de vida: os laços afetivos no mundo que criamosVinculaçãoEsquemas iniciais desadaptativosPsicopatologiaEstudo de casoAttachmentEarly maladaptive schemasPsychopathologyCase StudyDissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica e da SaúdeA presente dissertação debruçou-se essencialmente sobre duas temáticas – vinculação (capítulo 1) e esquemas iniciais desadaptativos (capítulo 2) – que postulam que as relações e experiências que estabelecemos e temos precocemente na nossa vida irão ser o ponto central explicativo da forma como nos relacionamos e construímos o mundo em adultos. A adaptação e o equilíbrio partem da funcionalidade de ambos os constructos, no entanto, este trabalho centrou-se na disfuncionalidade, tanto ao nível das relações afetivas, como ao nível da construção de significados da realidade. Relações de vinculação inseguras e a presença de esquemas iniciais desadaptativos reúnem as condições básicas e essenciais para o desenvolvimento de condições psicopatológicas (capítulo 3). O estudo realizado (parte II) caracterizou-se como estudo qualitativo-interpretativo utilizando como método o estudo de caso. Foram estudados três casos que se encontravam em acompanhamento psicoterapêutico na Clínica Pedagógica de Psicologia, da Universidade Fernando Pessoa, no decorrer do estágio curricular (2010/2011). Após consultas iniciais de avaliação rapidamente nos apercebemos que havia pontos em comum entre as três pacientes: frágeis relações familiares resultando numa falta de apoio emocional; dependência dos outros conduzindo a uma carência de autonomia e a presença de padrões rígidos e inflexíveis de comportamento. Desta forma, aliamos o trabalho psicoterapêutico ao trabalho de investigação, resultado que foi compilado neste trabalho. Como dispositivos de avaliação recorremos à Prova Projetiva Rorschach (Rorschach, 1921), à Escala de Vinculação do Adulto (Canavarro,1995) e ao Questionário de Esquemas de Young (versão reduzida) (Cazassa,2007). De forma a realizar a recolha de dados, procedemos à anamnese, diário de bordo e observação clínica. Relativamente às conclusões a que chegamos parece haver uma estreita relação entre vinculação e esquemas iniciais desadaptativos, desde a forma como se formam, até ao como se manifestam e destruturam. A psicopatologia presente, naturalmente conceptualizada como multideterminada, torna-se irrelevante perante um cenário de visões deturpadas da realidade, de desejo e anseio de aceitação social e de, essencialmente, a busca incessante de uma base segura, de um conforto. This thesis deals, essentially, with two main subjects/themes: attachment (Chapter 1) and early maladaptive schemas (Chapter 2) – which postulate that, relations and experiences we establish and get early in our life, will be the central explanation of the way we relate with the others and we build the world as adults. Our adaptation and balance are based on the functionality of both concepts, however, this work focus on the dysfunctionality either to the level of affective relations or the building of meanings of reality. Unsafe relations of attachment and the existence of early maladaptive schemas gather the basic setting, essential for the development of psychopathological conditions (Chapter 3). The study (part II) is characterized as interpretative qualitative study using, as a method, the case study. The three cases chosen had been followed by psychological assessment in “Clinica Pedagógica de Psicologia da Universidade Fernando Pessoa” during the curricular training (2010/2011). After initial assessment visits, we realized there were common points among the three patients: fragile family relations, what takes to a lack of emotional support; dependence on the others, what leads to lack of autonomy and also, the existence of rigid and inflexible patterns of behaviour. So we joined the psychotherapeutic work to the research work, whose result was put together in this work. As assessment devices we turn to the projective test Rorschach (Rorschach, 1921), to the Scale of Adult Attachment (Canavarro, 1995), and to the Young Schema Questionnaire (reduced version) (Cazassa, 2007). To perform data collection, we proceeded to interview, to the logbook and clinical observation. We could conclude there is a close relationship between attachment and early maladaptive schemas, since the way they appear till the moment they show themselves and degenerate. This psychopathology, seen as a consequence of other assumptions, becomes irrelevant against a backdrop of distorted visions of reality, desire and longing for social acceptance and, essentially, by the restless pursuit of a secure base and some comfort.[s.n.]Alves, SóniaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaMagalhães, Mariana Coelho de Almeida2012-10-04T16:29:06Z2012-01-01T00:00:00Z2012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/3331porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:02:41Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/3331Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:40:16.538726Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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