Reflexões sobre neurourbanismo, espaço público e saúde urbana
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/59505 |
Resumo: | The recent pandemic outbreak warned of the urgent need for closer interaction between health and spatial planning. The relationship between urban space and health has been widely proven and led to the emergence of new concepts, such as neurourbanism, an interdisciplinary field of research that aims to explain the relationship between mental health and the well-being of city life. The embryonic state of these interdisciplinary research fields requires further contributions to their consolidation and guidelines for practitioners and policymakers. The main aim of this article is to contribute to the discussion through reflections on public spaces and urban health. A critical analysis was conducted to respond to the following specific objectives: 1) to highlight the importance of public space for the promotion of quality of life; 2) to reinforce the awareness that the urban environment affects mental health and well-being; 3) to propose an organisation of health impact factors (determinants of urban health) that works as a tool for objective health assessment and monitoring in cities and; 4) to reinforce work on the importance of neurourbanism as an interdisciplinary science that unites neuroscience and urban planning. Despite the empirical association between health (physical and mental) and the built environment recently demonstrated Covid-19 pandemic, scarce research and evidence-based recommendations have been produced towards healthier cities. |
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Reflexões sobre neurourbanismo, espaço público e saúde urbanaReflexões sobre neurourbanismo, espaço público e saúde urbanaRéflexions sur le neurourbanisme, l’espace public et la santé urbaineReflexiones sobre neurourbanismo, espacio público y salud urbanaNeurourbanismUrban spaceCityUrban healthMental healthThe recent pandemic outbreak warned of the urgent need for closer interaction between health and spatial planning. The relationship between urban space and health has been widely proven and led to the emergence of new concepts, such as neurourbanism, an interdisciplinary field of research that aims to explain the relationship between mental health and the well-being of city life. The embryonic state of these interdisciplinary research fields requires further contributions to their consolidation and guidelines for practitioners and policymakers. The main aim of this article is to contribute to the discussion through reflections on public spaces and urban health. A critical analysis was conducted to respond to the following specific objectives: 1) to highlight the importance of public space for the promotion of quality of life; 2) to reinforce the awareness that the urban environment affects mental health and well-being; 3) to propose an organisation of health impact factors (determinants of urban health) that works as a tool for objective health assessment and monitoring in cities and; 4) to reinforce work on the importance of neurourbanism as an interdisciplinary science that unites neuroscience and urban planning. Despite the empirical association between health (physical and mental) and the built environment recently demonstrated Covid-19 pandemic, scarce research and evidence-based recommendations have been produced towards healthier cities.A recente pandemia alertou para a necessidade urgente de uma interação mais estreita entre a saúde e o ordenamento do território. A relação entre o espaço urbano e a saúde tem sido amplamente comprovada e levou ao aparecimento de novos conceitos, como o neurourbanismo, um campo de investigação interdisciplinar que pretende explicar a relação entre a saúde mental e o bem-estar da vida na cidade. O estado embrionário destes campos de investigação interdisciplinares requer mais contributos para a sua consolidação e orientações para os profissionais e decisores políticos. O principal objetivo deste artigo é contribuir para a discussão através de reflexões sobre espaços públicos e saúde urbana. Foi realizada uma análise crítica para responder aos seguintes objetivos específicos 1) destacar a importância do espaço público para a promoção da qualidade de vida; 2) reforçar a consciência de que o ambiente urbano afeta a saúde mental e o bem-estar; 3) propor uma organização dos fatores de impacto na saúde (determinantes da saúde urbana) que funcione como ferramenta de avaliação e monitoramento objetivo da saúde nas cidades e; 4) reforçar o trabalho sobre a importância do neurourbanismo como ciência interdisciplinar que une neurociência e planejamento urbano. Apesar da associação empírica entre a saúde (física e mental) e o ambiente construído, recentemente demonstrada pela pandemia de Covid-19, tem sido escassa a investigação e as recomendações baseadas em evidências para cidades mais saudáveis.La récente pandémie a mis en évidence le besoin urgent d’une interaction plus étroite entre la santé et l’aménagement du territoire. La relation entre l’espace urbain et la santé a été largement prouvée et a conduit à l’émergence de nouveaux concepts, tels que le neurorbanisme, un champ de recherche interdisciplinaire qui vise à expliquer la relation entre la santé mentale et le bien-être de la vie urbaine. L’état embryonnaire de ces champs de recherche interdisciplinaires exige de nouvelles contributions à leur consolidation et à l’élaboration de lignes directrices pour les praticiens et les décideurs politiques. L’objectif principal de cet article est de contribuer à la discussion par des réflexions sur les espaces publics et la santé urbaine. Une analyse critique a été menée pour répondre aux objectifs spécifiques suivants: 1) souligner l’importance de l’espace public pour la promotion de la qualité de vie; 2) renforcer la prise de conscience que l’environnement urbain affecte la santé mentale et le bien-être; 3) proposer une organisation des facteurs d’impact sur la santé (déterminants de la santé urbaine) qui fonctionne comme un outil d’évaluation et de surveillance objective de la santé dans les villes et; 4) renforcer le travail sur l’importance du neurourbanisme en tant que science interdisciplinaire qui unit les neurosciences et la planification urbaine. Malgré l’association empirique entre la santé (physique et mentale) et l’environnement bâti récemment démontrée par la pandémie de Covid-19, peu de recherches et de recommandations fondées sur des données probantes ont été produites en vue de rendre les villes plus saines.La reciente pandemia alertó de la urgente necesidad de una interacción más estrecha entre salud y ordenación del territorio. La relación entre el espacio urbano y la salud ha quedado ampliamente demostrada y ha propiciado la aparición de nuevos conceptos, como el neurourbanismo, un campo de investigación interdisciplinar que pretende explicar la relación entre la salud mental y el bienestar de la vida en la ciudad. El estado embrionario de estos campos interdisciplinarios de investigación requiere nuevas contribuciones para su consolidación y directrices para profesionales y responsables políticos. El objetivo principal de este artículo es contribuir al debate mediante reflexiones sobre los espacios públicos y la salud urbana. Se ha realizado un análisis crítico para responder a los siguientes objetivos específicos 1) resaltar la importancia del espacio público para la promoción de la calidad de vida; 2) reforzar la conciencia de que el entorno urbano afecta a la salud mental y al bienestar; 3) proponer una organización de los factores de impacto en la salud (determinantes de la salud urbana) que funcione como herramienta para la evaluación y monitorización objetiva de la salud en las ciudades y; 4) reforzar los trabajos sobre la importancia del neurourbanismo como ciencia interdisciplinar que une neurociencia y urbanismo. A pesar de la asociación empírica entre la salud (física y mental) y el entorno construido demostrada recientemente Covid-19 pandemia, se han producido escasas investigaciones y recomendaciones basadas en pruebas hacia ciudades más saludables.Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do TerritórioRepositório da Universidade de LisboaBonifácio, AnaMorgado Sousa, PauloPeponi, AngelikiAncora, L.Blanco-Mora, D. A.Conceição, M.Miranda, B.2023-09-29T10:33:14Z20232023-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/59505engBonifácio, A., Morgado, P., Peponi, A., Ancora, L., Blanco-Mora, D. A., Conceição, M., & Miranda, B. (2023). Reflexões sobre neurourbanismo, espaço público e saúde urbana. 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The recent pandemic outbreak warned of the urgent need for closer interaction between health and spatial planning. The relationship between urban space and health has been widely proven and led to the emergence of new concepts, such as neurourbanism, an interdisciplinary field of research that aims to explain the relationship between mental health and the well-being of city life. The embryonic state of these interdisciplinary research fields requires further contributions to their consolidation and guidelines for practitioners and policymakers. The main aim of this article is to contribute to the discussion through reflections on public spaces and urban health. A critical analysis was conducted to respond to the following specific objectives: 1) to highlight the importance of public space for the promotion of quality of life; 2) to reinforce the awareness that the urban environment affects mental health and well-being; 3) to propose an organisation of health impact factors (determinants of urban health) that works as a tool for objective health assessment and monitoring in cities and; 4) to reinforce work on the importance of neurourbanism as an interdisciplinary science that unites neuroscience and urban planning. Despite the empirical association between health (physical and mental) and the built environment recently demonstrated Covid-19 pandemic, scarce research and evidence-based recommendations have been produced towards healthier cities. |
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