Os portugueses e as Cruzadas : (séculos XII-XIV)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/57428 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado procura alcançar duas metas essenciais. Por um lado, observar a influência das Cruzadas na formação do reino de Portugal, e por outro, revelar a participação de portugueses no Ultramar. Todavia e antes de concretizarmos esses objectivos, devemos contextualizar o fenómeno da Cruzada nos âmbitos da Reforma da Igreja Romana e da aceitação da actividade bélica por parte da Igreja Medieval. O surgimento deste fenómeno em Clermont (1095), a partir do discurso do Papa Urbano II, fará com que diversas embarcações, oriundas maioritariamente do Norte da Europa e carregadas de cruzados, aportassem em território português, prosseguindo posteriormente para a Terra Santa. Dentro deste cenário, algumas destas frotas conhecerão uma paragem mais prolongada no reino lusitano, contribuindo para o avanço da Reconquista Portuguesa com as vitórias diante de Lisboa e Almada (1147), Alvor e Silves (1189), e Alcácer do Sal (1217). Por fim, daremos destaque aos portugueses, com estatutos sociais variados, que optaram por rumar ao Oriente, tomando então a Cruz. A sua participação neste espaço longínquo pode revestir-se de múltiplas formas. Assim sendo, encontraremos combatentes, legados ou embaixadores da Santa Sé, peregrinos, doadores de bens destinados à Terra Santa (estes últimos não necessitavam obrigatoriamente de rumar à Ásia Menor) e detentores de importantes cargos levantinos. |
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