APLICAÇÃO DE PLACAS (DCP ou VCP) PARALELAS EM FRACTURAS OBLÍQUAS LONGAS DO ILIO EM ANIMAIS DE COMPANHIA – RESULTADOS PRELIMINARES.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre, Nuno
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Guimarâes, Tarcisio, Caldeira, Joana, Alves, Ricardo
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/27577
Resumo: As fraturas oblíquas longas do ílio, simples ou complexas são um desafio em osteossíntese devido à dimensão reduzida do segmento caudal que impede a colocação de 3 parafusos corticais ou seis córtices em cada fragmento não se respeitando as linhas orientadoras da AOvet/ASIF predispondo assim para o deslize dos parafusos no fragmento caudal. A utilização de placas bloqueadas em cirurgia ortopédica permitiu ultrapassar essa complicação no entanto o seu preço e a necessidade de utilização de equipamento especifico para a sua aplicação restringe o seu uso. A aplicação de duas placas DCP (dynamic compression plate) ou VCP (veterinary cuttable plate) ortogonais em fracturas de ossos longos é um método comumente utilizado para ultrapassar uma reserva óssea reduzida em uma das extremidades. No entanto, em fraturas do ílio esta metodologia de osteossíntese ainda não foi descrita. Apresentamos aqui os resultados preliminares da utilização de duas ou mais placas não bloqueadas colocadas paralelamente entre si em fraturas oblíquas longas simples ou complexas. O objectivo desta comunicação é a avaliação clinica da aplicação de placas paralelas em fraturas oblíquas longas. Dois cães e um gato apresentaram-se com fracturas unilaterais oblíquas longas do corpo e colo do ílio com uma ou mais linhas de fraturas que terminavam dorsalmente ao acetábulo. O fragmento caudal apresentava uma dimensão que permitia a colocação de apenas um ou dois parafusos corticais (2 ou 4 córtices) utilizando apenas uma placa. Os cães e gato incluídos nesta série de casos tinham um intervalo de idades entre 1 e 3 anos de idade. No caso dos cães o peso médio foi inferior a 10 Kg e no gato de 2,5 Kg. As fraturas tiveram como causa em 100% dos casos o atropelamento por veículo automóvel. Em um caso devido a presença de mais de uma linha de fraturas colocaram-se 3 placas nos outros dois casos colocou-se duas placas tendo como objectivo atingir-se a colocação de três parafusos ou seis córtices no fragmento mais caudal. Em todos os casos, os pacientes apresentaram uma regeneração óssea completa às 12 semanas não se observando migração nos parafusos nos segmentos caudais e craniais da fratura.
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