Infective endocarditis as the cause of death: a population-based study in Portugal, from 2002 to 2018
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/50273 |
Resumo: | Copyright © Ordem dos Médicos 2021 |
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Infective endocarditis as the cause of death: a population-based study in Portugal, from 2002 to 2018Endocardite infecciosa como causa de morte: um estudo populacional em Portugal, de 2002 a 2018Endocarditis/epidemiologyEndocarditis/mortalityPortugalSeasonsCopyright © Ordem dos Médicos 2021Introduction: Infective endocarditis presents a high rate of morbidity and mortality. Population-based studies addressing mortality caused by infective endocarditis in Portugal are scarce. We aimed to study deaths caused by Infective endocarditis, as well as corresponding demographics and temporal trends. Material and methods: Retrospective cohort study of all patients whose main cause of death was Infective endocarditis in Portugal from 2002 to 2018. The data was obtained from the national death certificate information system. Results: In Portugal, 3634 people died from infective endocarditis throughout the 17-year study period - infective endocarditis specific mortality rate of 2.1 per 100 000 habitants. Of all deceased, 89% were at least 60 years old, and most were women (55%). Overall, 72% died in a healthcare institution. An annual 9% increase in the incidence death rate from Infective endocarditis was observed, with a significant upward trend during the colder months. Discussion: In Portugal, mortality by infective endocarditis increased, mainly affecting older patients and women, and which can partially be explained by factors such as ageing of the population. The management of older patients with infective endocarditis is challenging as they present a higher number of comorbidities, more valvular heart disease and valve implants, invasive medical procedures and are less likely to undergo cardiac surgery. Conclusion: In addition to data on the evolution of demographics in Portugal, it is crucial to study the incidence of infective endocarditis over time to help explain these findings. The identification of factors that can be used to better model national health policies to improve clinical outcomes of infective endocarditis in Portugal is also required.Introdução: A endocardite infeciosa apresenta uma taxa substancial de morbilidade e mortalidade. Estudos populacionais que abor- dam a mortalidade por endocardite infeciosa em Portugal são escassos. O nosso objetivo foi estudar as mortes causadas por endo- cardite infeciosa e os dados demográficos e tendências temporais correspondentes. Material e Métodos: Estudo de coorte retrospetivo de todos os doentes cuja causa de óbito foi endocardite infeciosa em Portugal entre 2002 e 2018. Os dados foram obtidos no sistema nacional de informação de certificados de óbito. Resultados: Em Portugal, 3634 pessoas morreram de endocardite infeciosa ao longo de um período de 17 anos - taxa de mortalidade específica da endocardite infeciosa de 2,1 por 100 000 habitantes. De todos os falecidos, 89% tinham pelo menos 60 anos, a maior parte dos quais do género feminino (55%) e morreram por endocardite infeciosa. Globalmente, 72% morreram numa instituição de saúde. Foi demonstrado um aumento anual de 9% na taxa de mortalidade por endocardite infeciosa, com uma tendência ascendente significativa nos meses mais frios. Discussão: Em Portugal, a mortalidade por endocardite infeciosa aumentou, afetando principalmente doentes mais idosos e mulhe- res, o que pode ser parcialmente explicado pelo envelhecimento da população. O manejo de doentes idosos com endocardite infe- ciosa é exigente, pois apresentam maior número de comorbidades, mais valvulopatia e próteses valvulares, procedimentos médicos invasivos e menor probabilidade de serem submetidos a cirurgia cardíaca. Conclusão: Para além dos dados sobre a evolução demográfica de Portugal, é indispensável rever a incidência da endocardite infe- ciosa e a sua tendência, de forma a melhor interpretar estes resultados. É fundamental identificar indicadores que possam ser usados para melhor modelar as políticas nacionais de saúde, de forma a melhorar os resultados clínicos na endocardite infeciosa no nosso país.Ordem dos MédicosRepositório da Universidade de LisboaSantos de Sousa, Catarina IsabelRibeiro, RuyPinto, Fausto J.2021-12-03T16:11:54Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/50273engActa Médica Portuguesa, Vol 34, No 12 (2021)0870-399X10.20344/amp.146091646-0758info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T18:10:20Zoai:repositorio.ul.pt:10451/50273Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T18:10:20Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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