De mercadoria fictícia à excelência: o trabalho e a economia solidária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/18306 |
Resumo: | A partir do enquadramento do trabalho na história e na economia busca-se refletir sobre sua centralidade na vida em sociedade. As mudanças trazidas pelo advento e pela prevalência da economia de livre mercado sob a economia real implicaram na transformação dos elementos da vida - ser humano e natureza - em mercadorias fictícias e sujeitas à racionalidade económica. Tal acontecimento trouxe impactos extremos à civilização, num subsequente desmantelamento social, a incorrer a uma desumanização e a uma dilapidação do meio ambiente. Ao observar os principais debates histórico-económicos a partir do século XIX sobre a organização do trabalho, pretende-se encontrar nos princípios e saberes da economia solidária contributos para a transformação e reorganização do trabalho em sociedade. Os valores da economia solidária servem de parâmetro para avaliar a estrutura e as relações estabelecidas interna e externamente em duas organizações: uma sem fins lucrativos de gestão horizontal e outra da economia solidária. O objetivo é encontrar vestígios e entendimentos sobre as possibilidades de trabalho na atualidade dentro de uma lógica fundamentada nos princípios da reciprocidade (projeto económico), da ajuda-mútua (projeto social) e da autogestão (projeto político). |
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