Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2875 |
Resumo: | A emergência de novas lógicas de identidade securitária tem vindo a moldar a cultura da paz e da violência condicionando políticas, práticas e instrumentos de segurança. Estas têm acompanhado a evolução das relações entre atores internacionais, determinando quer o entendimento sobre o fim da bipolaridade, do equilíbrio do terror e da dissuasão, quer o sentido da expressão transversal das designadas ‘novas’ amea- ças no período pós-11 de Setembro e mais recentemente das consequências securitárias da crise económica e financeira. Estas fases de transição no plano internacional produziram alterações importantes no que concerne os mecanismos de contenção da violência, cuja expressão geográfica e funcional se deslocalizou, desnacionalizou e desterritorializou, enquanto que o monopólio da violência, centrado na segurança do estado, se re-territorializou. Esta tendência veio contrariar o reforço da segurança coletiva, articulada em torno das organizações internacionais, que caracterizara o período pós Guerra Fria, em benefício de um monopólio legítimo da violência renacionalizado e centrado em preocupações de segurança nacional, de segurança interna e nos interesses nacionais de Estados individualmente coligados. |
id |
RCAP_3091929f2911db3d16e72d44cac23d08 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/2875 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridadeRelações internacionaisPazviolênciaA emergência de novas lógicas de identidade securitária tem vindo a moldar a cultura da paz e da violência condicionando políticas, práticas e instrumentos de segurança. Estas têm acompanhado a evolução das relações entre atores internacionais, determinando quer o entendimento sobre o fim da bipolaridade, do equilíbrio do terror e da dissuasão, quer o sentido da expressão transversal das designadas ‘novas’ amea- ças no período pós-11 de Setembro e mais recentemente das consequências securitárias da crise económica e financeira. Estas fases de transição no plano internacional produziram alterações importantes no que concerne os mecanismos de contenção da violência, cuja expressão geográfica e funcional se deslocalizou, desnacionalizou e desterritorializou, enquanto que o monopólio da violência, centrado na segurança do estado, se re-territorializou. Esta tendência veio contrariar o reforço da segurança coletiva, articulada em torno das organizações internacionais, que caracterizara o período pós Guerra Fria, em benefício de um monopólio legítimo da violência renacionalizado e centrado em preocupações de segurança nacional, de segurança interna e nos interesses nacionais de Estados individualmente coligados.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2017-01-18T16:38:04Z2014-01-01T00:00:00Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/2875por978-989-8191-62-5Nunes, Isabel Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-08-01T02:05:15Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2875Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-08-01T02:05:15Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
title |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
spellingShingle |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade Nunes, Isabel Ferreira Relações internacionais Paz violência |
title_short |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
title_full |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
title_fullStr |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
title_full_unstemmed |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
title_sort |
Cultura da Paz e cultura da violência: identidade e alteridade |
author |
Nunes, Isabel Ferreira |
author_facet |
Nunes, Isabel Ferreira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes, Isabel Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Relações internacionais Paz violência |
topic |
Relações internacionais Paz violência |
description |
A emergência de novas lógicas de identidade securitária tem vindo a moldar a cultura da paz e da violência condicionando políticas, práticas e instrumentos de segurança. Estas têm acompanhado a evolução das relações entre atores internacionais, determinando quer o entendimento sobre o fim da bipolaridade, do equilíbrio do terror e da dissuasão, quer o sentido da expressão transversal das designadas ‘novas’ amea- ças no período pós-11 de Setembro e mais recentemente das consequências securitárias da crise económica e financeira. Estas fases de transição no plano internacional produziram alterações importantes no que concerne os mecanismos de contenção da violência, cuja expressão geográfica e funcional se deslocalizou, desnacionalizou e desterritorializou, enquanto que o monopólio da violência, centrado na segurança do estado, se re-territorializou. Esta tendência veio contrariar o reforço da segurança coletiva, articulada em torno das organizações internacionais, que caracterizara o período pós Guerra Fria, em benefício de um monopólio legítimo da violência renacionalizado e centrado em preocupações de segurança nacional, de segurança interna e nos interesses nacionais de Estados individualmente coligados. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-01-01T00:00:00Z 2014 2017-01-18T16:38:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/2875 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/2875 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
978-989-8191-62-5 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
mluisa.alvim@gmail.com |
_version_ |
1817546643959971840 |