Distribuição de exotoxinas em estreptococos dos grupos C e G de Lancefield : comparação entre estirpes responsáveis por infeções no Homem e em animais
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/11352 |
Resumo: | Tese de mestrado, Ciências Biofarmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2013 |
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Distribuição de exotoxinas em estreptococos dos grupos C e G de Lancefield : comparação entre estirpes responsáveis por infeções no Homem e em animaisStreptococcus dysgalactiaeStreptococcus equiStreptococcus canisExotoxinasMétodos de tipagemTeses de mestrado - 2013Tese de mestrado, Ciências Biofarmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2013Tem-se verificado que espécies de GCGS de origem animal e do Homem causam doenças semelhantes às observadas para Streptococcus pyogenes(GAS) e partilham alguns fatores de virulência. Um total de 430 estirpes isoladas de infeção no Homem em Portugal entre 1998 e 2010 [S.dysgalactiae subsp. equisimilis (n=418), S.canis (SC) (n=7) e S.equi subsp. zooepidemicus (SESZ) (n=3)] e de origem animal SDSE, SC, SESZ, S. equi subps. equi (SESE) e S. dysgalactiae subsp. dysgalactiae (SDSD) recolhidas em Portugal, Alemanha, Itália e Japão foram caraterizadas por electroforese em campo pulsado (PFGE), tipagem emm e presença de genes das exotoxinas. Os resultados de PFGE mostraram uma distinção entre estirpes de SDSE de origem animal e humana e entre SDSE e SDSD, sugerindo que a capacidade destas espécies causarem infeção em diferentes hospedeiros é limitada. Ao contrário do observado para SC, SESE e SESZ, as poucas estirpes de infeção no Homem foram indistiguiveis das de origem animal. O gene emm foi amplificado em 99,7% das estirpes SDSE de infeção no Homem, mas em apenas 79,6% das de origem animal. Nenhuma relação do tipo emm com a severidade da infeção foi encontrada. Poucas estirpes de SC também amplificaram o gene emm, mas nenhuma isolada do Homem foi tipável. Novos alelos dos genes das exotoxinas foram encontrados: speG, speA, speC, speI, speH, speL, speM, speF, speK, szeN, szeP e szeF. A maioria das estirpes de SDSE e SC amplificaram o speG, sugerindo uma proximidade genética entre estas espécies e GAS. Concluiu-se que os GCGS poderão ser reservatórios de genes de exotoxinas e estreptodornases que são codificados por profagos de GAS e que podem ser transferidos por transferência horizontal. Uma possível transferência de genes cromossomais também foi observada entre GAS e GCGS e entre estirpes de GCGS.It has been found that both animal and human GCGS species cause similar diseases to those caused by Streptococcus pyogenes(GAS), as well sharing some virulence factors. A total of 430 strains isolated from Human infections in Portugal between 1998 and 2010 [S.dysgalactiae subsp. equisimilis (n=418), S. canis (SC) (n=7) and S.equi subsp. zooepidemicus (SESZ) (n=3)] and animal strains SDSE, SC, SESZ, S. equi subsp. equi (SESE) and S. dysgalactiae subsp. dysglactiae (SDSD) isolated from Portugal, Germany, Italy and Japan were characterized by pulsed-field gel electrophoresis (PFGE), emm typing and tested for the presence of exotoxin coding genes. The PFGE results showed distinction between animal and human SDSE strains, as well as between SDSE and SDSD, suggesting that the ability to cause infection in diferent hosts is limited. In contrast for SC as well as SESZ the few human infection strains were indistinguishable from those of animal infections. The emm gene was found in 99,7% of SDSE strains of Human infections, but only 79,6% of animal SDSE isolates amplified this gene. No relationship of emm type with infection severity was found. Few SC strains also amplified this gene, but none of the human isolates could be emm typed. New alleles of several exotoxin genes were found: speG, speA, speC, speI, speH, speL, speM, speF, speK, szeN, szeP and szeF. Most SDSE and SC strains amplified a speG-like gene, suggesting a genetic proximity between the two species and with GAS. It was concluded that GCGS species may be reservoirs of exotoxins and streptodornases genes, which are encoded by GAS prophages and that can be transferred by horizontal gene transfer. Possible chromosomal gene transfers were also identified between GAS and GCGS as well as between GCGS strains of animal and human origin.Ramirez, MárioPimentel, MadalenaRepositório da Universidade de LisboaMatos, Sandra Cristina Machado de2014-06-30T12:11:18Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/11352porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:57:28Zoai:repositorio.ul.pt:10451/11352Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:35:04.872166Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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