Os genes ERCC1 e RRM1 no carcinoma broncopulmonar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592009000400008 |
Resumo: | No cancro do pulmão, ainda não se obteve sobrevivência expressiva dos doentes que se apresentam em estádios não cirúrgicos. Os doentes com carcinoma de não pequenas células são tratados com platina e outros fármacos, para os quais se podem caracterizar actualmente marcadores preditivos de resposta terapêutica. Procedeu-se a uma revisão da literatura, tendo como alvo o papel dos genes ERCC1 e RRM1 na resposta à quimioterapia baseada na platina e na gemcitabina. Actualmente, a expressão destes genes é encarada como preditiva de resposta à quimioterapia em doentes com adenocarcinomas e carcinomas epidermóides, orientando a terapêutica personalizada. Dados publicados demonstram a utilidade da quimioterapia individualizada, de acordo com os níveis individuais de ERCC1. Estes também são influenciados por variabilidade genética. Assim, a presença de certos polimorfismos, como são os códãos 118 C/T e C8092A, parecem estar relacionados com a carcinogénese, resistência aos citostáticos, tempo de sobrevida e até com o prognóstico. Estudos clínicos e laboratoriais demonstraram também que a elevada expressão do gene RRM1 no NSCLC tem impacto no fenótipo do tumor e na resposta variável à quimioterapia. Doentes submetidos a ressecção cirúrgica, cujos tumores apresentavam expressão aumentado do gene RRM1, têm maior sobrevivência do que os doentes com baixa expressão. No entanto, os doentes com NSCLC avançado sujeitos a quimioterapia com gemcitabina e cisplatina apresentam um pior prognóstico se o tumor apresentar expressão aumentada do gene RRM1. |
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