Turismo e arquitectura: caso de aproveitamento do forte São João Baptista em Machico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viveiros, Fábio José Maciel
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2343
Resumo: O turismo é um sector de actividade que pesa, embora as recentes crises económicas, tem-se revelado um crescimento consistente na última década, movimentando um grande número de pessoas e de bens, revelando uma capacidade invejável de mutação e resistência capaz de se adaptar rapidamente às mudanças, quer sejam de âmbito económico, político ou social. Por exemplo, o turismo é um factor crescente um pouco por todo o território do Arquipélago da Madeira, em especial no Funchal. Contudo, não se pode investir unicamente no Funchal mas sim como um todo no seu território. Machico a segunda maior cidade da Ilha, constitui-se como segundo maior ponto de desenvolvimento local desta actividade. A origem da hotelaria na cidade pode ser determinada por três momentos principais, definidos de acordo com os interesses dos visitantes: desempenho de actividade profissional, deslocação e estadia periódica de especialistas, componente terapêutica, férias e lazer. Este último está mais próximo dos nossos dias e actualmente a principal razão da preferência deste destino. Num contexto histórico, pretende-se justificar toda a necessidade de recuperação de edificado atribuindo novas funcionalidades em função da prevenção da cultura local em diversas áreas. Ao serviço do interesse camarário e regional, quanto aos pontos referidos da evolução da cidade de Machico, propõe-se a criação de uma piscina natural, de forma a obter outro tipo de aproveitamento da costa a Este da Ilha. Neste âmbito, a história pode não só assumir um papel essencial na explicação de certos recursos turísticos como na definição de estratégias que visam a manutenção e a requalificação dos mesmos, nomeadamente ao nível do património histórico existente. Assim sendo, a proposta deste projecto é encarada com um carácter de recuperação histórica, onde no ponto mais alto do edifício, desenvolver-se-á um café/restaurante que tem como objecto aumentar o fluxo populacional juntamente com pequenas actuações de grupos das artes dentro e fora do restaurante. Os pisos inferiores, designam-se a contar os seiscentos anos de história da cidade de Machico começando pela estrutura do edifício, surgindo no interior um espaço museológico não convencional, ou seja, um espaço de interactividade entre as actividades do museu e o espectador, incutindo sensações — visuais e auditivas — juntamente com um complexo grupo de imagens virtuais, entre outros, que nos transporta para uma época distinta.
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