Brincar e os processos de aculturação e adaptação das crianças migrantes em contexto escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/27412 |
Resumo: | As migrações, e o subsequente contacto entre culturas, marcam a era da globalização que atravessamos. Muitos dos intervenientes neste fenómeno são crianças, que veem os seus processos de desenvolvimento marcados por experiências migratórias. Neste sentido, importa conhecer os fatores envolvidos nos seus processos de adaptação e aculturação, de forma a desenvolver boas-práticas que os promovam. Uma vez que estes processos decorrem das relações recíprocas entre as crianças migrantes e os contextos em que se insere, dos mais proximais aos mais distais, utilizou-se o Modelo Integrativo de Risco e Resiliência de Suárez- Orozco et al. (2018), de base sistémica, para facilitar a sua conceptualização e análise. Considerando brincar como uma ferramenta-chave na compreensão dos mundos internos das crianças e um contexto no qual são agentes dos seus próprios processos de socialização, pretende-se, na presente investigação, explorar a associação entre brincar e os processos de adaptação e aculturação das crianças migrantes. Com este objetivo, adotou-se uma metodologia qualitativa mista, tendo sido realizadas entrevistas semi-estruturadas com técnicos educacionais e observação participante com crianças migrantes, em contexto de recreio. Através da análise temática dos dados, os principais resultados apontam para uma relação bi-direcional entre os conceitos de base desta investigação - brincar e aculturação. Seguindo uma linha sistémica, discutem-se os resultados à luz da literatura, de forma a identificar recursos e orientações para a promoção de processos de aculturação e adaptação positivos. |
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As migrações, e o subsequente contacto entre culturas, marcam a era da globalização que atravessamos. Muitos dos intervenientes neste fenómeno são crianças, que veem os seus processos de desenvolvimento marcados por experiências migratórias. Neste sentido, importa conhecer os fatores envolvidos nos seus processos de adaptação e aculturação, de forma a desenvolver boas-práticas que os promovam. Uma vez que estes processos decorrem das relações recíprocas entre as crianças migrantes e os contextos em que se insere, dos mais proximais aos mais distais, utilizou-se o Modelo Integrativo de Risco e Resiliência de Suárez- Orozco et al. (2018), de base sistémica, para facilitar a sua conceptualização e análise. Considerando brincar como uma ferramenta-chave na compreensão dos mundos internos das crianças e um contexto no qual são agentes dos seus próprios processos de socialização, pretende-se, na presente investigação, explorar a associação entre brincar e os processos de adaptação e aculturação das crianças migrantes. Com este objetivo, adotou-se uma metodologia qualitativa mista, tendo sido realizadas entrevistas semi-estruturadas com técnicos educacionais e observação participante com crianças migrantes, em contexto de recreio. Através da análise temática dos dados, os principais resultados apontam para uma relação bi-direcional entre os conceitos de base desta investigação - brincar e aculturação. Seguindo uma linha sistémica, discutem-se os resultados à luz da literatura, de forma a identificar recursos e orientações para a promoção de processos de aculturação e adaptação positivos. |
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