Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/33963 |
Resumo: | Neste trabalho defendo a tese de que o acesso à fenomenalidade dos fenômenos, e mesmo o acesso a eles próprios, é possível apenas em registo de copropriedade de vida: afeição vida-vivo. Mostro as implicações desta tese numa teoria da cultura, especificando a cultura das relações entre fenomenologia e ciências da saúde. Interrogo a possibilidade de se julgarem os corpos na fenomenalidade da afeição e, com o juízo dos corpos, serem julgadas as nossas dores e doenças. Inscrevo estas questões na continuidade do trabalho iniciado por Michel Henry no que respeita às fundações da interdisciplinaridade, nomeadamente, entre fenomenologia e clínica. Alinho-as com uma tradição filosófico-científica com raízes no quase contemporâneo de Descartes, Francisco Sanches, para, de Descartes, retomar as hesitações e os questionamentos que ele mesmo introduziu no seu corpus filosófico: dependência do espírito da disposição dos órgãos. Ao retomar esse esquecido pensamento de Francisco Sanches e de Descartes interrogo o lugar da fenomenalidade da afeição na interlocução dos saberes filosófico-científicos. |
id |
RCAP_31ec840f9d597214501f246f08c935b4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/33963 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciencesAfeição e filosofia primeira: relação entre fenomenologia e ciências da vidaFenomenalidadeVidaAfeiçãoCorpoInterdisciplinaridadeAffectionCo-propertyInterdisciplinarityLifePhenomenalityNeste trabalho defendo a tese de que o acesso à fenomenalidade dos fenômenos, e mesmo o acesso a eles próprios, é possível apenas em registo de copropriedade de vida: afeição vida-vivo. Mostro as implicações desta tese numa teoria da cultura, especificando a cultura das relações entre fenomenologia e ciências da saúde. Interrogo a possibilidade de se julgarem os corpos na fenomenalidade da afeição e, com o juízo dos corpos, serem julgadas as nossas dores e doenças. Inscrevo estas questões na continuidade do trabalho iniciado por Michel Henry no que respeita às fundações da interdisciplinaridade, nomeadamente, entre fenomenologia e clínica. Alinho-as com uma tradição filosófico-científica com raízes no quase contemporâneo de Descartes, Francisco Sanches, para, de Descartes, retomar as hesitações e os questionamentos que ele mesmo introduziu no seu corpus filosófico: dependência do espírito da disposição dos órgãos. Ao retomar esse esquecido pensamento de Francisco Sanches e de Descartes interrogo o lugar da fenomenalidade da afeição na interlocução dos saberes filosófico-científicos.In this article we support the thesis that the access to the phenomenality of phenomena, including the access to themselves, is only possible in a regime of co-property in life: the life-living affection. We show the implications through a theory of culture, namely the culture of the relations between phenomenology and health sciences. We question the possibility to judge bodies in the phenomenality of affection, and with that, to judge our pain and illnesses. These questions will be assessed from the development of the work started by Michel Henry concerning the foundations of the interdisciplinarity between phenomenality and clinical practice, by associating it to a scientificphilosophical tradition with roots in Francisco Sanchez, almost a contemporary of Descartes, and to proceed with the hesitations and questions that Descartes himself introduced in his own philosophical corpus: the spirit's dependence on the organs' function. And through Descartes, we will bring current scientific researches into debate.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaMartins, Florinda2021-06-25T09:52:04Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/33963eng0103-656410.1590/0103-6564D2015000684954122441info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-15T01:42:19Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/33963Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:27:29.864529Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences Afeição e filosofia primeira: relação entre fenomenologia e ciências da vida |
title |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences |
spellingShingle |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences Martins, Florinda Fenomenalidade Vida Afeição Corpo Interdisciplinaridade Affection Co-property Interdisciplinarity Life Phenomenality |
title_short |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences |
title_full |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences |
title_fullStr |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences |
title_full_unstemmed |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences |
title_sort |
Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciences |
author |
Martins, Florinda |
author_facet |
Martins, Florinda |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins, Florinda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fenomenalidade Vida Afeição Corpo Interdisciplinaridade Affection Co-property Interdisciplinarity Life Phenomenality |
topic |
Fenomenalidade Vida Afeição Corpo Interdisciplinaridade Affection Co-property Interdisciplinarity Life Phenomenality |
description |
Neste trabalho defendo a tese de que o acesso à fenomenalidade dos fenômenos, e mesmo o acesso a eles próprios, é possível apenas em registo de copropriedade de vida: afeição vida-vivo. Mostro as implicações desta tese numa teoria da cultura, especificando a cultura das relações entre fenomenologia e ciências da saúde. Interrogo a possibilidade de se julgarem os corpos na fenomenalidade da afeição e, com o juízo dos corpos, serem julgadas as nossas dores e doenças. Inscrevo estas questões na continuidade do trabalho iniciado por Michel Henry no que respeita às fundações da interdisciplinaridade, nomeadamente, entre fenomenologia e clínica. Alinho-as com uma tradição filosófico-científica com raízes no quase contemporâneo de Descartes, Francisco Sanches, para, de Descartes, retomar as hesitações e os questionamentos que ele mesmo introduziu no seu corpus filosófico: dependência do espírito da disposição dos órgãos. Ao retomar esse esquecido pensamento de Francisco Sanches e de Descartes interrogo o lugar da fenomenalidade da afeição na interlocução dos saberes filosófico-científicos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015 2015-01-01T00:00:00Z 2021-06-25T09:52:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.14/33963 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.14/33963 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0103-6564 10.1590/0103-6564D20150006 84954122441 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131992653037568 |