Novas terapêuticas da doença inflamatória intestinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Maria João Abreu
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/823
Resumo: Nos últimos anos tem-se assistido a um aumento do número de casos diagnosticados de Doença Inflamatória Intestinal (DII), aumento este que tem sido acompanhado por grandes progressos a nível da investigação da sua fisiopatologia e pelo constante aparecimento de novos fármacos, que têm revolucionado a terapêutica desta doença. O objectivo deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica das novas terapêuticas da DII, incidindo sobretudo na sua eficácia e segurança. São abordados os agentes biológicos já aprovados, assim como agentes ainda experimentais, deixando novas perspectivas para o futuro. É ainda feita uma breve revisão da abordagem terapêutica clássica – step up - para depois a comparar com a nova abordagem, mais agressiva e individualizada, baseada nos agentes biológicos – top down. Os materiais métodos utilizados consistiram em livros e revistas da especialidade, bem como a pesquisa de artigos no PubMed. Esta doença desenvolve-se em indivíduos geneticamente predispostos, nos quais um antigénio despoleta uma cascata de reacções inflamatórias, que culminam numa resposta imune exacerbada que, por sua vez, se traduz numa má qualidade de vida para os doentes. As terapêuticas clássicas, baseadas nos aminossalicilatos e corticosteróides, estão longe de responder a todas necessidades destes doentes e, por isso, as novas terapêuticas estão a ganhar espaço. Os mais promissores são os agentes biológicos, dirigidos a mecanismos específicos da doença. Para já, em Portugal o infliximab é o único utilizado, nos E.U.A o certolizumab também já foi aprovado para a DII, mas muitos outros estão a ser desenvolvidos e considerados potencialmente eficazes. O dilema da terapia “step up” versus “top down” persiste, devendo ser analisado individualmente e de acordo com o bom senso clínico.
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