Ecossistema empreendedor: um estudo das redes formais e informais aplicado à Península de Setúbal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/48776 |
Resumo: | Os mais recentes trabalhos de investigação sobre a temática dos ecossistemas empreendedores têm adotado uma abordagem focada nas dinâmicas sinérgicas entre os diferentes stakeholders do ecossistema e nos seus processos evolutivos como forma de procurarem soluções para o seu desenvolvimento, ao invés de abordagens puramente quantitativas. No entanto, o acervo de trabalho existente que se debruça sobre o território da Península de Setúbal raramente aplica estas abordagens de forma a estudar este ecossistema de forma transversal neste território. Com a passagem do território da Península de Setúbal a NUTII, aumenta a premência de pensar o território de forma global em todos os aspetos, nomeadamente o desenvolvimento da atividade empreendedora. Desta forma, esta investigação adotou a abordagem referida para estudar o ecossistema empreendedor da Península de Setúbal como um todo, de forma a procurar responder à pergunta de investigação “Qual o contributo das redes formais e informais para o desenvolvimento de um ecossistema empreendedor na Península de Setúbal?” De forma a sustentar conceptualmente esta abordagem, foi feito um enquadramento teórico dos conceitos-chave e uma análise do estado da arte científico. Seguidamente foi desenvolvido um estudo exploratório através de uma metodologia de análise qualitativa fenomenológica, com a aplicação de entrevistas semi-dirigidas a uma amostra por conveniência de stakeholders. Através deste estudo foi possível identificar um ecossistema transversal a toda a Península de Setúbal, embora com um elevado nível de fragmentação e com várias lacunas e fragilidades, à luz do conceito base, e com dificuldade em sair de uma fase de ciclo de vida que se posiciona entre uma fase introdutória e de crescimento, fruto de um conjunto de redes formais e informais que, à exceção de uma, têm imprimido uma dinâmica fragmentada ao território. Foi também possível identificar dois ecossistemas empreendedores dentro do território da Península de Setúbal, um na zona da Baía do Tejo, e outro na zona da Arrábida, alicerçados em duas redes informais com sinergias fortes, concentração de entidades e dinâmicas territoriais particulares. |
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Ecossistema empreendedor: um estudo das redes formais e informais aplicado à Península de SetúbalEmpreendedorismoEcossistemas empreendedoresPenínsula de SetúbalAnálise qualitativaEntrepreneurshipEntrepreneurial ecosystemsSetúbal PeninsulaQualitative analysisOs mais recentes trabalhos de investigação sobre a temática dos ecossistemas empreendedores têm adotado uma abordagem focada nas dinâmicas sinérgicas entre os diferentes stakeholders do ecossistema e nos seus processos evolutivos como forma de procurarem soluções para o seu desenvolvimento, ao invés de abordagens puramente quantitativas. No entanto, o acervo de trabalho existente que se debruça sobre o território da Península de Setúbal raramente aplica estas abordagens de forma a estudar este ecossistema de forma transversal neste território. Com a passagem do território da Península de Setúbal a NUTII, aumenta a premência de pensar o território de forma global em todos os aspetos, nomeadamente o desenvolvimento da atividade empreendedora. Desta forma, esta investigação adotou a abordagem referida para estudar o ecossistema empreendedor da Península de Setúbal como um todo, de forma a procurar responder à pergunta de investigação “Qual o contributo das redes formais e informais para o desenvolvimento de um ecossistema empreendedor na Península de Setúbal?” De forma a sustentar conceptualmente esta abordagem, foi feito um enquadramento teórico dos conceitos-chave e uma análise do estado da arte científico. Seguidamente foi desenvolvido um estudo exploratório através de uma metodologia de análise qualitativa fenomenológica, com a aplicação de entrevistas semi-dirigidas a uma amostra por conveniência de stakeholders. Através deste estudo foi possível identificar um ecossistema transversal a toda a Península de Setúbal, embora com um elevado nível de fragmentação e com várias lacunas e fragilidades, à luz do conceito base, e com dificuldade em sair de uma fase de ciclo de vida que se posiciona entre uma fase introdutória e de crescimento, fruto de um conjunto de redes formais e informais que, à exceção de uma, têm imprimido uma dinâmica fragmentada ao território. Foi também possível identificar dois ecossistemas empreendedores dentro do território da Península de Setúbal, um na zona da Baía do Tejo, e outro na zona da Arrábida, alicerçados em duas redes informais com sinergias fortes, concentração de entidades e dinâmicas territoriais particulares.The most recent research work in the field of entrepreneurial ecosystems has adopted an approach more focused on synergy dynamics between the different stakeholders, as well as on their evolutive development as a way of seeking solutions towards their development, instead of solely quantitative approaches. Unfortunately, the body of work done about the territory of the Setúbal Peninsula rarely applies this type of approach as a way of studying this ecosystem in a broader way. With the fact that the Setúbal peninsula will soon be a NUTII type territory, it increases the urgency of thinking the territory as a whole, including the development of its entrepreneurial activity. As such, this dissertation has adopted the referenced approach in order to study the entrepreneurial ecosystem of the Setúbal Peninsula as a whole, in order to answer the research question “How do the formal and informal networks contribute to the development of an entrepreneurial ecosystem in the Setúbal Peninsula?”. To conceptually sustain this approach, a theoretical framework was made regarding both the key-concepts and the current state of the art, followed by the choice of a qualitative phenomenological analysis methodology for the research work, made through semi-structured interviews done to a convenience chosen sample from the population of relevant stakeholders. To provide context to the study, a brief overview of the territory was made, as well as a brief quantitative analysis and mapping of relevant stakeholders. Through this study, it was possible to identify an entrepreneurial ecosystem common to the whole Setúbal Peninsula, although with a high level of fragmentation and with several gaps and weaknesses, in light of the base concept, and struggling to move up from a life cycle phase position between introduction and growth, due to a set of formal and informal networks that, aside from one, have promoted a fragmented dynamic to the territory. Nevertheless, it was also possible to identify strengths to work with and a willingness from the stakeholders to improve in order to fix these gaps. It was also possible to identify two additional entrepreneurial ecosystems within the Setúbal Peninsula territory, one in the Tejo Bay area, and the other in the Arrábida area, based in two informal networks with strong synergies, a high concentration of stakeholders and a specific set of territorial dynamics.Carvalho, Luísa Margarida CagicaAlves, RuiRepositório ComumCorreia, Miguel Alexandre Pereira Soares2024-01-09T15:38:31Z2023-122023-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/48776TID:203484932porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-25T04:56:28Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/48776Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:07:27.536310Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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