As aptidões sociais na infância: identificar para intervir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.11814 |
Resumo: | O desenvolvimento emocional da criança assim como a sua capacidade para estabelecer relações interpessoais positivas entre pares e adultos são temas bastante atuais na literatura da especialidade. Nos últimos cinquenta anos, a orientação destes temas passou de uma perspetiva clínica para uma perspetiva centrada na educação e formação do indivíduo assim como na intervenção preventiva desde idades precoces. Em contexto educativo, os agentes educativos desempenham um papel importante no planeamento da práxis educativa, facilitadores do envolvimento da criança. Potenciar momento de interação positiva entre pares, através da atividade simbólica, constitui momentos efetivos de aprendizagem e desenvolvimento holístico da criança. Não intervir de forma redutora mas proactiva no sentido de dotar as crianças, ainda que numa fase precoce, de técnicas e métodos ajustados, como a aprendizagem cooperativa, lidar com a ira, reduzir o stresse em crianças propensas a reações agressivas. Técnicas de relaxamento e autocontrolo cognitivo e estratégias de coping, técnicas de auto diálogo e resolução de problemas são exemplos que podem ser reajustados aos contextos educativos da infância, onde a criança participa e (re) constrói as suas interações sociais entre pares. Contudo, para melhor intervir e adequar as referidas técnicas ao contexto pré-escolar importa que os educadores possam ter acesso a instrumentos empiricamente validados que lhes permita melhorar as suas práticas educativas. Com este trabalho procurou-se desenvolver uma reflexão crítica sobre as aptidões sociais na infância e identificar instrumentos de avaliação que potenciem o planeamento da atividade pedagógica pelos profissionais da educação. |
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