Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Ana
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Pinheira, Vítor, Cordeiro, Nuno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/7327
Resumo: Objetivo: Relacionar as alterações da mobilidade funcional, contribuidoras para o risco de queda, com a polimedicação e a toma de medicação psicotrópica. Materiais e métodos: É um estudo correlacional não experimental e com uma amostra de conveniência de 37 indivíduos com idades compreendidas entre os 55 e os 96 anos de ambos os géneros. O estudo decorreu no ano letivo de 2018/2019, em instituições do Norte e Centro de Portugal. Foram realizadas recolhas de dados relativos à mobilidade funcional através do Timed Up & Go Test (TUG) e relativos à medicação dos participantes. Para o tratamento dos dados e análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para o Windows 10. Resultados: Observam-se correlações moderadas entre a idade e o tempo percorrido na TUG (r=0,6), o número de medicamentos tomados (r=0,59) e o score da Medication Fall Risk Score (MFRS) (r=0,42). A ocorrência de quedas nos últimos 6 meses está moderadamente relacionada com o número de medicamentos diferentes tomados por dia (r=0,44), com o MFRS (r=0,44) e com a toma de medicação de nível 3 para o risco de queda (r=0,39). O número de medicamentos diferentes tomados por dia tem correlação alta com a MFRS (r=0,86) e moderada com a toma de medicamentos nível 3 (r=0,61). Também o MFRS tem correlação alta com o número de medicamentos tomados de nível 3 (r=0,76). Registou-se não haver significado estatístico entre a idade e o número de quedas nos últimos 6 meses e o número de fármacos de nível 3. Também a correlação entre o tempo percorrido no TUG e o número de quedas nos últimos 6 meses, o número de medicamentos tomados por dia, o MFRS e o número de fármacos nível 3 provou não ter significado estatístico. Não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sujeitos com e sem risco de queda em nenhuma variável. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a polimedicação e a medicação psicotrópica influenciam diretamente a ocorrência de quedas, mas não revelaram relação com o tempo de realização do TUG e com a presença de risco de queda.
id RCAP_32861739569231e7f5df88dda38528af
oai_identifier_str oai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/7327
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idososQuedasIdososMobilidade funcionalPolimedicaçãoObjetivo: Relacionar as alterações da mobilidade funcional, contribuidoras para o risco de queda, com a polimedicação e a toma de medicação psicotrópica. Materiais e métodos: É um estudo correlacional não experimental e com uma amostra de conveniência de 37 indivíduos com idades compreendidas entre os 55 e os 96 anos de ambos os géneros. O estudo decorreu no ano letivo de 2018/2019, em instituições do Norte e Centro de Portugal. Foram realizadas recolhas de dados relativos à mobilidade funcional através do Timed Up & Go Test (TUG) e relativos à medicação dos participantes. Para o tratamento dos dados e análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para o Windows 10. Resultados: Observam-se correlações moderadas entre a idade e o tempo percorrido na TUG (r=0,6), o número de medicamentos tomados (r=0,59) e o score da Medication Fall Risk Score (MFRS) (r=0,42). A ocorrência de quedas nos últimos 6 meses está moderadamente relacionada com o número de medicamentos diferentes tomados por dia (r=0,44), com o MFRS (r=0,44) e com a toma de medicação de nível 3 para o risco de queda (r=0,39). O número de medicamentos diferentes tomados por dia tem correlação alta com a MFRS (r=0,86) e moderada com a toma de medicamentos nível 3 (r=0,61). Também o MFRS tem correlação alta com o número de medicamentos tomados de nível 3 (r=0,76). Registou-se não haver significado estatístico entre a idade e o número de quedas nos últimos 6 meses e o número de fármacos de nível 3. Também a correlação entre o tempo percorrido no TUG e o número de quedas nos últimos 6 meses, o número de medicamentos tomados por dia, o MFRS e o número de fármacos nível 3 provou não ter significado estatístico. Não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sujeitos com e sem risco de queda em nenhuma variável. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a polimedicação e a medicação psicotrópica influenciam diretamente a ocorrência de quedas, mas não revelaram relação com o tempo de realização do TUG e com a presença de risco de queda.INFADRepositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo BrancoAlmeida, AnaPinheira, VítorCordeiro, Nuno2020-12-03T17:19:42Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.11/7327porAlmeida, A., Pinheira, V. & Cordeiro, N. (2019). Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos. International Journal of Development and Educational Psychology. ISSN 0214-9877. 2 (2). p. 265-276.0214-9877info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-04T01:54:01Zoai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/7327Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-04T01:54:01Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
title Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
spellingShingle Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
Almeida, Ana
Quedas
Idosos
Mobilidade funcional
Polimedicação
title_short Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
title_full Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
title_fullStr Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
title_full_unstemmed Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
title_sort Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
author Almeida, Ana
author_facet Almeida, Ana
Pinheira, Vítor
Cordeiro, Nuno
author_role author
author2 Pinheira, Vítor
Cordeiro, Nuno
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
dc.contributor.author.fl_str_mv Almeida, Ana
Pinheira, Vítor
Cordeiro, Nuno
dc.subject.por.fl_str_mv Quedas
Idosos
Mobilidade funcional
Polimedicação
topic Quedas
Idosos
Mobilidade funcional
Polimedicação
description Objetivo: Relacionar as alterações da mobilidade funcional, contribuidoras para o risco de queda, com a polimedicação e a toma de medicação psicotrópica. Materiais e métodos: É um estudo correlacional não experimental e com uma amostra de conveniência de 37 indivíduos com idades compreendidas entre os 55 e os 96 anos de ambos os géneros. O estudo decorreu no ano letivo de 2018/2019, em instituições do Norte e Centro de Portugal. Foram realizadas recolhas de dados relativos à mobilidade funcional através do Timed Up & Go Test (TUG) e relativos à medicação dos participantes. Para o tratamento dos dados e análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para o Windows 10. Resultados: Observam-se correlações moderadas entre a idade e o tempo percorrido na TUG (r=0,6), o número de medicamentos tomados (r=0,59) e o score da Medication Fall Risk Score (MFRS) (r=0,42). A ocorrência de quedas nos últimos 6 meses está moderadamente relacionada com o número de medicamentos diferentes tomados por dia (r=0,44), com o MFRS (r=0,44) e com a toma de medicação de nível 3 para o risco de queda (r=0,39). O número de medicamentos diferentes tomados por dia tem correlação alta com a MFRS (r=0,86) e moderada com a toma de medicamentos nível 3 (r=0,61). Também o MFRS tem correlação alta com o número de medicamentos tomados de nível 3 (r=0,76). Registou-se não haver significado estatístico entre a idade e o número de quedas nos últimos 6 meses e o número de fármacos de nível 3. Também a correlação entre o tempo percorrido no TUG e o número de quedas nos últimos 6 meses, o número de medicamentos tomados por dia, o MFRS e o número de fármacos nível 3 provou não ter significado estatístico. Não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sujeitos com e sem risco de queda em nenhuma variável. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a polimedicação e a medicação psicotrópica influenciam diretamente a ocorrência de quedas, mas não revelaram relação com o tempo de realização do TUG e com a presença de risco de queda.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019
2019-01-01T00:00:00Z
2020-12-03T17:19:42Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.11/7327
url http://hdl.handle.net/10400.11/7327
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Almeida, A., Pinheira, V. & Cordeiro, N. (2019). Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos. International Journal of Development and Educational Psychology. ISSN 0214-9877. 2 (2). p. 265-276.
0214-9877
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv INFAD
publisher.none.fl_str_mv INFAD
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv mluisa.alvim@gmail.com
_version_ 1817542978807267328