Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Contador, António Concorda
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/802
Resumo: É sob o sustentâculo da controvérsia acerca da sua denominação - cujas premissas ideológicas escondem a debilidade do "establishment" português na gestão do problema, chamando-lhe "2ª geração" - que os novos luso-africanos vão cimentar a sua "consciência de geração", através também da reconstrução/reinvenção da sua "cultura das origens" interpenetrada por novas simulações de pertença identitária próprias do reordenamento policultural do espaço social, e da projecção nesse último de imagens ou referenciais simbólicos relativos a cenários culturais afastados tanto dos PALOP quanto de Portugal. Será, portanto, a própria simbiose resultante da interpenetração desses referênciais que irá constituir a "posição de geração" dos novos luso-africanos. Analisaremos ainda a "consciência de geração" dos filhos de imigrantes dos PALOP residentes no Vale da Amoreira, pretendendo saber se se podem constituír enquanto "geração efectiva" e se, por conseguinte, reequacionam o legado da "cultura das origens" num novo quadro contextual urbano polifónico, potencialmente transétnico.
id RCAP_328763508e130292849567503d5b6b70
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/802
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanosNovos luso-africanosConsciência de geraçãoEtnicidadeNew Luso-AfricansGenerational awarenessEthnicityÉ sob o sustentâculo da controvérsia acerca da sua denominação - cujas premissas ideológicas escondem a debilidade do "establishment" português na gestão do problema, chamando-lhe "2ª geração" - que os novos luso-africanos vão cimentar a sua "consciência de geração", através também da reconstrução/reinvenção da sua "cultura das origens" interpenetrada por novas simulações de pertença identitária próprias do reordenamento policultural do espaço social, e da projecção nesse último de imagens ou referenciais simbólicos relativos a cenários culturais afastados tanto dos PALOP quanto de Portugal. Será, portanto, a própria simbiose resultante da interpenetração desses referênciais que irá constituir a "posição de geração" dos novos luso-africanos. Analisaremos ainda a "consciência de geração" dos filhos de imigrantes dos PALOP residentes no Vale da Amoreira, pretendendo saber se se podem constituír enquanto "geração efectiva" e se, por conseguinte, reequacionam o legado da "cultura das origens" num novo quadro contextual urbano polifónico, potencialmente transétnico.The underlying assumptions in the controversy about how the new Luso-Africans are to be described hides the weakness of the Portuguese establishment, which calls them "second generation", in dealing with this issue. Those involved - the new Luso-Africans - are going to develop their "generational awareness" against the backdrop of that controversy, as well as by reconstructing or re-inventing the culture of their own roots. In between they will go through further processes of simulated identification and belonging which are specific to the multi-cultural rearrangement of their societies which is taking place, and to the projection into that society of images or symbolic referents relating to cultural backgrounds which have nothing to do either with the PALOP (Portuguese-speaking African countries) or with Portugal. It is therefore in the symbiosis resulting from the interaction of those referents that the new Luso-Africans will be able establish their "generational positioning". We will also analyse the generational awareness of the children of PALOP immigrants residing in Vale da Amoreira, in order to establish whether they are able effectively to become a generation in their own right and thereby redefine the historical legacy of the roots culture within a new polyphonic urban context which has the potential to bridge ethnic divides.C’est en s’appuyant sur la controverse concernant leur dénomination - dont les prémisses idéologiques cachent la faiblesse de l’establishment portugais pour la gestion du problème, en l’appelant "2ème génération" - que les nouveaux luso-africains vont cimenter leur "conscience de génération", ainsi que par la reconstruction/réinvention de leur "culture des origines" interpénétrée par de nouvelles simulations d’appartenance d’identité propres à une réordonnance polyculturelle de l’espace social et de la projection dans cet espace d’images ou références symboliques relatives à des contextes culturels éloignés aussi bien des PALOP que du Portugal. Ce sera donc la propre symbiose résultant de l’interpénétration de ces références qui constituera la "position de génération" des nouveaux luso-africains. Nous analyserons aussi la "conscience de génération" des enfants d’immigrants des PALOP qui vivent dans le vale da Amoreira, en cherchant à savoir s’ils peuvent s’instituer en tant que "génération effective" et si, par conséquent, ils rééquationnent le legs de la "culture des origines" dans un nouveau cadre à contexte urbain polyphonique, potentiellement transéthnique.Es bajo el sustentáculo de la controversia sobre su denominación- cuyas premisas ideológicas esconden la debilidad del "establishment" portugués en la gestión del problema, llamándole "segunda generación" que los nuevos luso-americanos van a cimentar su "conciencia de generación" a través también de la reconstrucción/reinvención de su "cultura de los orígenes" interpretada por nuevas simulaciones de identidad propias del reordenamiento policultural del espacio social y de la proyección en este último de imágenes ó referencias simbólicas relativas a escenarios culturales apartados tanto de los PALOP como de Portugal. Será, por lo tanto, su propia simbiosis resultante de la interpretación de esas referencias que irán a constituir la "posición de generación" de los nuevos luso-africanos. Analizaremos además la "conciencia de generación" de los hijos de inmigrantes de los PALOP residentes en el Vale da Amoreira, pretendiendo saber si se constituir en cuanto "generación efectiva" y si, por consiguiente, reecuaciónhan el legado de la "cultura de los orígenes" en un nuevo cuadro contextual urbano polifónico, potencialmente transétnico.CIES-ISCTE / CELTA2008-11-20T16:44:33Z1998-07-01T00:00:00Z1998-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/802por0873-6529Contador, António Concordainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:25:09Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/802Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:11:24.327528Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
title Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
spellingShingle Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
Contador, António Concorda
Novos luso-africanos
Consciência de geração
Etnicidade
New Luso-Africans
Generational awareness
Ethnicity
title_short Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
title_full Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
title_fullStr Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
title_full_unstemmed Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
title_sort Consciência de geração e etnicidade: da segunda geração aos novos luso-africanos
author Contador, António Concorda
author_facet Contador, António Concorda
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Contador, António Concorda
dc.subject.por.fl_str_mv Novos luso-africanos
Consciência de geração
Etnicidade
New Luso-Africans
Generational awareness
Ethnicity
topic Novos luso-africanos
Consciência de geração
Etnicidade
New Luso-Africans
Generational awareness
Ethnicity
description É sob o sustentâculo da controvérsia acerca da sua denominação - cujas premissas ideológicas escondem a debilidade do "establishment" português na gestão do problema, chamando-lhe "2ª geração" - que os novos luso-africanos vão cimentar a sua "consciência de geração", através também da reconstrução/reinvenção da sua "cultura das origens" interpenetrada por novas simulações de pertença identitária próprias do reordenamento policultural do espaço social, e da projecção nesse último de imagens ou referenciais simbólicos relativos a cenários culturais afastados tanto dos PALOP quanto de Portugal. Será, portanto, a própria simbiose resultante da interpenetração desses referênciais que irá constituir a "posição de geração" dos novos luso-africanos. Analisaremos ainda a "consciência de geração" dos filhos de imigrantes dos PALOP residentes no Vale da Amoreira, pretendendo saber se se podem constituír enquanto "geração efectiva" e se, por conseguinte, reequacionam o legado da "cultura das origens" num novo quadro contextual urbano polifónico, potencialmente transétnico.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-07-01T00:00:00Z
1998-07
2008-11-20T16:44:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/802
url http://hdl.handle.net/10071/802
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0873-6529
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv CIES-ISCTE / CELTA
publisher.none.fl_str_mv CIES-ISCTE / CELTA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134668194316288