Celulite da Região Orbitária Estudo Retrospectivo de 43 Casos
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5054 |
Resumo: | A celulite da região orbitária subdivide-se em duas entidades com características clínicas e gravidade distintas: a celulite periorbltária e a celulite orbitária. Estas podem coexistir, após propagação da infecção dos tecidos periorbilários para os orbiíarios ou vice-versa. A celulite orbitária, associada a complicações mais graves, caracteriza-se pela presença de sinais clínicos de atingimento orbitárío, enquanto que a celulite periorbitária pela ausência desses mesmos sinais. Com o objectivo de evidenciar a epidemiologia, identificar as etiologias e rever o modo de actuação foi feita a revisão dos processos clínicos das crianças internadas com o diagnóstico de celulite orbitária ou periorbitária no Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, de 1 de Janeiro de 1989 a 31 de Dezembro de 2000. Das 43 crianças internadas com este diagnóstico (41 com celulite periorbitária e duas com celulite periorbitária e orbitária associadas) verificou-se que a causa dominante foi a sinusite. A maioria dos casos ocorreu em menores de cinco anos, não tendo havido diferença significativa entre os sexos. A incidência foi maior nas estações de Outono-Inverno e em todos a evolução clínica foi favorável. A constatação, no nosso hospital, de um aumento do número de internamentos por este diagnóstico nos últimos anos põe em evidência a importância crescente do diagnóstico diferencial entre as duas entidades, bem como do conhecimento da gravidade e complicações de uma celulite orbitária não identificada e não tratada precocemente. |
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