Itinerários franciscanos na Índia seiscentista, e algumas questões de história e de método

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, Ângela Barreto
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/4502
Resumo: A literatura sobre o papel das ordens religiosas na experiência imperial portuguesa incide, sobretudo, sobre a presença dos Jesuítas. A meu ver, esta hegemonia inaciana deve-se, em boa medida, às rotinas do “métier de l’historien”, demasiado dependente das fontes escritas, privilegiando, por conseguinte, os agentes e os processos que deixaram vestígios escritos. Um dos efeitos destas práticas do historiador é a construção de uma paisagem histórica que, a muitos níveis, é distorcida, e onde – por exemplo –, a experiência de outras ordens religiosas se torna praticamente invisível. Neste artigo, apresento alguns exemplos franciscanos com o intuito de defender a necessidade de alternativas metodológicas que nos permitam oferecer, no futuro, uma visão mais rica sobre a presença de outros agentes religiosos na construção do império português, mas também das cristandades indianas.
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