O comércio intra-sectorial intra-comunitário de Portugal e o 'cluster' dos principais produtos : uma análise ao nível dos vinte e dos quarenta principais produtos do comércio bilateral para os anos de 1983, 1985, 1989 e 1992
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/22651 |
Resumo: | Os problemas de ajustamento estrutural -alteração do nosso padrão de especialização e do nosso padrão de comércio - decorrentes da nossa adesão à CEE e posteriormente da preparação com vista ao mercado único são no essencial tratados como problemas relacionados com a reafectação dos factores produtivos, particularmente do factor trabalho, considerado um factor móvel (variável) no curto prazo. As vias do ajustamento estrutural relacionam a alteração do padrão de especialização com a alteração do padrão de comércio. Esta ligação é tanto mais necessária quanto mais as economias são pequenas economias abertas ao exterior, como é a nossa (designadas, também, por economias de crescimento orientado, ou impulsionado. pelas exportações). Ao relacionar-se a alteração da estrutura produtiva com a alteração da estrutura do comércio, inevitavelmente se teria que distinguir entre comércio intersectorial e comércio intra-sectorial e ligar os problemas de ajustamento (ou de maior ou menor mobilidade dos factores e seus custos) à via de comércio e de especialização seguida (ou preferida, se quisermos raciocinar em termos de política industrial ou de política comercial em sentido lato). Este estudo está estruturado da seguinte forma: na primeira seccão apresentamos os indicadores de comercio intra-sectorial de Grubel e Lloyd que vamos utilizar: na segunda secção fazemos a análise do comércio intra-sectorial com os países comunitários, considerando os vinte principais produtos de importação e exportação e para os anos de 1983, 1985. 1989 e 1992: cálculo dos índices B e C de Grubel e Lloyd e do índice BCEE (índice de comércio intra-sectorial para o conjunto do nosso comércio comunitário ao nível dos vinte principais produtos); na terceira -secção fazemos a mesma análise, mas para os quarenta principais produtos do nosso comércio intracomunitário; na quarta secção verificamos ao nível da amostra dos duzentos principais produtos (vinte de cada parceiro) em quantos desses produtos há fluxos intra-sectoriais e, complementarmente, em quantos há só fluxos intersectoriais. Procedemos depois ao isolamento dos produtos em que a percentagem de comércio intra-sectorial é superior a 50% com vista a definirmos o "cluster" dos produtos com maior conteúdo intra-sectorial e o núcleo base desse cluster - constituído pelos produtos do "cluster" que são exportados para mais de um parceiro comunitário. Finalmente, na quinta secção, apresentamos as conclusões gerais. |
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