Avaliação do impacte das plataformas de mobilidade na energia e emissões
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/40146 |
Resumo: | Tese de mestrado integrado, Engenharia da Energia e do Ambiente, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019 |
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Avaliação do impacte das plataformas de mobilidade na energia e emissõesMobilidade PartilhadaPlataformas de Mobilidade PartilhadaGases com efeito de estufaCar sharingBike sharingEletricidadeCombustíveis fósseisTeses de mestrado - 2019Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e EnergiaTese de mestrado integrado, Engenharia da Energia e do Ambiente, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019O crescimento da população mundial foi muito lento e pouco significativo, até ao início do séc. XIX, altura em que a população mundial atingiu mil milhões de habitantes. A partir da segunda metade do séc. XIX, as taxas de crescimento atingiram valores historicamente inéditos, permitindo um aumento de 1,5 mil milhões de habitantes, num período correspondente a 150 anos. Para as décadas futuras, prevê-se que a população humana atinja cerca de 10 mil milhões de habitantes, por volta do ano 2070. Um crescimento populacional muito significativo, influencia a evolução do consumo energético a nível mundial. O sector industrial é o sector com maior consumo energético, seguido do sector dos transportes. O sector dos transportes é responsável por um quarto das emissões de gases com efeito de estufa (GEE). A preferência do transporte particular individual tem uma influência negativa na mobilidade dos meios urbanos, contribuindo para o aumento de problemas nos meios urbanos, como por exemplo, o aumento da concentração de poluentes no ar e tráfego congestionado das rodovias. Uma das soluções para mitigar os problemas provenientes do excesso do uso de transporte particular é a adesão a meios de mobilidade partilhada. As cidades e as autoridades locais são elementos cruciais para a implementação de uma estratégia que contribui para uma mobilidade de emissões reduzidas, de acordo com o estipulado na Diretiva 2014/94/EU. De forma a cumprir os objetivos estipulados na estratégia, têm vindo a ser promovidos incentivos a fontes de energia e a veículos alternativos, encorajando a utilização de transportes públicos e/ou sistemas de mobilidade partilhada, como por exemplo bicicletas, carros, boleias e motas partilhadas. De forma a estudar o conhecimento e uso das plataformas de mobilidade partilhada, assim como os impactos das mesmas nos consumos de energia e emissões de CO2, foram desenvolvidos dois inquéritos, um inquérito online e outro presencial, sendo o primeiro destinado a utilizadores e a não utilizadores das plataformas de mobilidade e o segundo destinado exclusivamente a utilizadores da plataforma de bike sharing Gira. Em ambos os inquéritos, os participantes foram questionados acerca dos seus hábitos de mobilidade, nomeadamente acerca da distância diária percorrida, duração da viagem e frequência das suas deslocações nos meios de transporte que utilizam diariamente, seja em transportes convencionais, privados ou públicos, seja em plataformas de mobilidade partilhada a que recorram. Através dos dados obtidos nas respostas aos dois inquéritos procedeu-se à estimativa dos impactes das Plataformas de mobilidade partilhada nos consumos energéticos e emissões de CO2. As emissões de CO2 foram apuradas através de três métodos de cálculo: Método Well-To-Tank; Método Tank-To-Wheel e Método Well-To-Wheel. Entre os dois inquéritos elaborados, o inquérito presencial foi aquele que demonstrou resultados favoráveis à contribuição das PMP para uma mobilidade mais sustentável, ao comprovarem uma redução do consumo energético e das emissões de CO2, após a adesão a uma plataforma de bike sharing. Estes resultados devem ser analisados com cautela, dada a reduzida amostra de inquiridos.The growth of the world population was very slow and insignificant, until the beginning of the XIX century, when the world population reached 1 billion inhabitants. From the second half of the century, growth rates reached historically unprecedented levels, allowing an increase of 1.5 billion inhabitants in a period corresponding to 150 years. For the coming decades, the human population is expected to reach around 10 billion by the year 2070. A very significant population growth influences the evolution of energy consumption worldwide. The industrial sector is the sector with the highest energy consumption, followed by the transport sector. The transport sector accounts for a quarter of the GHG emissions. The preference of individual private transport has a negative influence on the mobility of urban environments, contributing to the increase of problems in urban environments such as increased air pollutant concentration and congested road traffic. One of the solutions to mitigate the problems arising from the excess of the use of private transport is the adherence to means of shared mobility. Cities and local authorities are crucial elements for the implementation of a strategy that contributes to reduced emissions mobility as stipulated in Directive 2014/94/EU. In order to meet the objectives, set out in the strategies, ways of implementing energy and alternative systems, support the use of shared mobility services and / or systems such as bicycles, cars, hitchhiking and shared motorbikes. In order to study the knowledge and use of shared mobility platforms, as well as their impacts on energy consumption and CO2 emissions, two surveys were conducted, one online and one face-to-face, being the first one aimed at users and non-users of mobility platforms and the second survey exclusively for users of the Gira platform. In both surveys, respondents were asked about their mobility habits, such as daily distance, daily duration and frequency of their journeys on the means of transport used to make their daily commutes, whether in conventional, private or public transport, or on shared mobility platforms, if they do. Through the data obtained from the responses of the two surveys, the impacts of the Shared Mobility Platforms on energy consumption and CO2 emissions were estimated. CO2 emissions were calculated using three calculation methods: Well-To Tank Method; Tank-To-Wheel Method and Well-To-Wheel Method. Between the two surveys, the face-to-face survey showed results that favored the contribution of shared mobility platforms to more sustainable mobility by demonstrating a reduction in energy consumption and CO2 emissions after joining a bike sharing platform.Silva, Carla Alexandra Monteiro daRepositório da Universidade de LisboaReis, Gonçalo Estorninho2019-11-15T10:35:29Z201920192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/40146TID:202387780porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:39:18Zoai:repositorio.ul.pt:10451/40146Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:53:53.046562Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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