Estudo neuropsicológico em delinquentes juvenis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ana Sofia Beça Ribas da
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fernandes, Sara M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/1653
Resumo: Introdução: A delinquência juvenil é caracterizada por vários fatores de risco, nomeadamente a nível comportamental, emocional e cognitivo. No entanto, também aparecem associados a jovens que delinquiram, alterações significativas a nível neuropsicológico que podem interferir com o seu normal desenvolvimento. Objetivos: Com este estudo, de natureza exploratório, procuramos averiguar as características neuropsicológicas em adolescentes que delinquiram e se encontravam a cumprir medida tutelar num Centro Educativo da cidade do Porto. Procuramos também analisar a existência de correlações parciais significativas intra-teste e inter-teste das provas de avaliação neuropsicológicas utilizadas neste estudo e também a existência de diferenças significativas entre as variáveis sócio-demográficas em função do rendimento dos testes utilizados. Método: Foi constituída uma amostra de 31 adolescentes, que se encontravam no Centro Educativo. Para avaliar as características neuropsicológicas foi utilizada uma bateria de testes neuropsicológicos, entre os quais a Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças (Wechsler, 2003), Figura Complexa de Rey (Rey, 1988), Stroop – Teste de Cores e Palavras (Golden, 2007), TRVB – Teste de Retenção Visual de Benton (Benton, 2002) e o WCST – Teste de Classificação de Cartas de Wisconsin (Heaton, Chelune, Talley, Kay, e Curtiss, 2001). Resultados: Os resultados obtidos por esta amostra, não generalizáveis ao universo dos adolescentes delinquentes institucionalizados, sugerem alterações neuropsicológicas a nível da memória, das funções executivas, funções verbais e atencionais. Verificou-se também a existência de correlações parciais significativas intra-teste e inter-teste e em relação às variáveis sócio-demográficas, não se encontraram diferenças estatisticamente significativas no rendimento dos testes. Conclusão: Este estudo permitiu identificar alterações neuropsicológicas características em adolescentes delinquentes e a existência de fatores de risco para a delinquência da amostra estudada.
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