O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Paulo Brito da, 1963-
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/705
Resumo: Lusíada. Arquitectura. - ISSN 0872-6256. - N. 1 (2001). - p. 277-288
id RCAP_335b818423e54e20093d76bdbbf19bc7
oai_identifier_str oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/705
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de VitrúvioArquitectura Romana | Classicismo | Estruturas (Elementos Estruturais) | Iconografia | Lisboa (Portugal) | Património Arquitectónico | Portugal | Teatro | Teoria da Arquitectura | Tratado de Arquitectura | Urbanismo | Vestígios arqueológicos | VITRUVIUS POLLIO, Marcus (Século I a.C.)Lusíada. Arquitectura. - ISSN 0872-6256. - N. 1 (2001). - p. 277-288Resumo: Em Lisboa existiu um teatro romano. Situam-se os seus restos na esquina entre a rua de S. Mamede ao Caldas e a rua da Saudade, presumindo-se que permanecem ainda outros vestígios sob os prédios adjacentes. O declive da colina do castelo proporcionou um adequado enquadramento para a instalação deste edifício, sendo parte dos degraus da cavea escavados na rocha. A sua situação, voltado a sul sobre a colina do castelo, terá permitido um notável enquadramento na paisegem e ao mesmo tempo a possibilidade de disfrutar das excelentes condições do clima e da vista panorâmica sobre o Tejo. Terá realmente sido notável a fruição deste edifício, com o azul do rio ao fundo, a exposição solar e o tempero das brisas do rio. Ã? o único teatro romano conhecido e escavado arqueológicamente no que é hoje o território português. Recentemente foram feitas referências à existencia de vestígios de outro teatro nas ruínas da cidade de Amaia, mas este não foi, ao que se sabe, objecto de escavações arqueológicas. Dificilmente se pode crer que em outras cidades como Ã?vora, Beja ou Braga não existisse um teatro, mas de hoje não foram encontrados quaisquer vestígios da sua existência. Quanto aos restantes tipos de edifícios de espectáculos, da época romana, são conhecidos apenas o hipódromo de Lisboa, o anfiteatro de Conimbriga, o anfiteatro de Bobadela, o de Chaves e o de Balsa (Tavira), este apenas por inscrições epigráficas. São, pois, raros no contexto do nosso território este tipo de edifícios. O conhecimento dos restos do teatro romano de Lisboa deriva das derrocadas ocirridas por altura do terramoto de 1755, e dos trabalhos de limpeza do terreno consequentes. Nessa altura apareceram partes do pulitum, da orchestra e da cavea. Tendo sido objecto da atenção de alguns curiosos e turistas, foram então elaborados diversos documentos, alguns deles fundamentais para o estudo deste tema. No entanto, e inexplicavelmente, foram construidos prédios de habitação em cima, tendo muitas peças desaparecido ou sido incorporadas nas alvenarias e fundações das construções. Perdeu-se assim um património valioso e que muito teria contribuido para o enriquecimento cultural da cidade e di país.2014-01-03T18:32:11Z2014-01-032001-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/705http://hdl.handle.net/11067/705por0872-6256Silva, Paulo Brito da, 1963-info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:49:40Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/705Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:47.011487Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
title O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
spellingShingle O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
Silva, Paulo Brito da, 1963-
Arquitectura Romana | Classicismo | Estruturas (Elementos Estruturais) | Iconografia | Lisboa (Portugal) | Património Arquitectónico | Portugal | Teatro | Teoria da Arquitectura | Tratado de Arquitectura | Urbanismo | Vestígios arqueológicos | VITRUVIUS POLLIO, Marcus (Século I a.C.)
title_short O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
title_full O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
title_fullStr O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
title_full_unstemmed O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
title_sort O teatro romano de Lisboa : à procura da sua estrutura nos dez livros de arquitectura de Vitrúvio
author Silva, Paulo Brito da, 1963-
author_facet Silva, Paulo Brito da, 1963-
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Paulo Brito da, 1963-
dc.subject.por.fl_str_mv Arquitectura Romana | Classicismo | Estruturas (Elementos Estruturais) | Iconografia | Lisboa (Portugal) | Património Arquitectónico | Portugal | Teatro | Teoria da Arquitectura | Tratado de Arquitectura | Urbanismo | Vestígios arqueológicos | VITRUVIUS POLLIO, Marcus (Século I a.C.)
topic Arquitectura Romana | Classicismo | Estruturas (Elementos Estruturais) | Iconografia | Lisboa (Portugal) | Património Arquitectónico | Portugal | Teatro | Teoria da Arquitectura | Tratado de Arquitectura | Urbanismo | Vestígios arqueológicos | VITRUVIUS POLLIO, Marcus (Século I a.C.)
description Lusíada. Arquitectura. - ISSN 0872-6256. - N. 1 (2001). - p. 277-288
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-01-01T00:00:00Z
2014-01-03T18:32:11Z
2014-01-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11067/705
http://hdl.handle.net/11067/705
url http://hdl.handle.net/11067/705
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0872-6256
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136757791326208