Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.270 |
Resumo: | A força e a flexibilidade são componentes presentes em um programa de treinamento, e seus valores máximos são obtidos através de testes específicos. No entanto pouco se sabe sobre seus efeitos deletérios no aparelho músculo tendíneo. O objetivo foi verificar as modificações séricas de CK 24h após uma rotina de alongamentos, flexionamento estático e teste de 1-RM. Participaram do estudo 14 indivíduos de ambos os sexos (28±6 anos), divididos em grupo controle (GC N=7) e grupo experimental (GE N7), sendo o último submetido a uma rotina de alongamentos (GE-AL),de flexionamento estático (GE-FLEX) e ao teste de 1-RM (GE-1-RM). A antropometria foi aferida através de uma balança digital com estadiômetro. As coletas de sangue foram obtidas utilizando-se seringas descartáveis e depositadas em recipientes de vidro vedados e enviadas ao laboratório para deteminar os níveis de CK. Utilizou-se a técnica de De Lorme e Watkins nos exercícios Supino Horizontal e Leg Press para determinar a carga de 1-RM. Realizou-se 3 séries de 20s de insistência flexionamento e 3 séries de 6 segundos de insistência para o alongamento. E estatística empregada foi a Prova de Friedman com post hoc de Tukey. Os valores de CK basal e pós 24h no GC e GE (AL;FLEX e 1-RM) foram respectivamente:195,0 ± 129,5 vs. 202,1 ± 124,2;213,3 ± 133,2 vs. 174,7 ± 115,8;213,3 ± 133,2 vs. 226,6 ± 126,7 e 213,3 ± 133,2 vs. 275,9 ± 157,2. Só foi observada diferença significativa(p = 0,02) nos valores do GE-1RM. Conclui-se que apenas os exercícios dinâmicos de força máxima foram capazes de aumentar os níveis de CK pós exercício. |
id |
RCAP_3375f3c30596967fcc8f93f1257d5df3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/270 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força MáximaModificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força MáximaOriginal ArticleA força e a flexibilidade são componentes presentes em um programa de treinamento, e seus valores máximos são obtidos através de testes específicos. No entanto pouco se sabe sobre seus efeitos deletérios no aparelho músculo tendíneo. O objetivo foi verificar as modificações séricas de CK 24h após uma rotina de alongamentos, flexionamento estático e teste de 1-RM. Participaram do estudo 14 indivíduos de ambos os sexos (28±6 anos), divididos em grupo controle (GC N=7) e grupo experimental (GE N7), sendo o último submetido a uma rotina de alongamentos (GE-AL),de flexionamento estático (GE-FLEX) e ao teste de 1-RM (GE-1-RM). A antropometria foi aferida através de uma balança digital com estadiômetro. As coletas de sangue foram obtidas utilizando-se seringas descartáveis e depositadas em recipientes de vidro vedados e enviadas ao laboratório para deteminar os níveis de CK. Utilizou-se a técnica de De Lorme e Watkins nos exercícios Supino Horizontal e Leg Press para determinar a carga de 1-RM. Realizou-se 3 séries de 20s de insistência flexionamento e 3 séries de 6 segundos de insistência para o alongamento. E estatística empregada foi a Prova de Friedman com post hoc de Tukey. Os valores de CK basal e pós 24h no GC e GE (AL;FLEX e 1-RM) foram respectivamente:195,0 ± 129,5 vs. 202,1 ± 124,2;213,3 ± 133,2 vs. 174,7 ± 115,8;213,3 ± 133,2 vs. 226,6 ± 126,7 e 213,3 ± 133,2 vs. 275,9 ± 157,2. Só foi observada diferença significativa(p = 0,02) nos valores do GE-1RM. Conclui-se que apenas os exercícios dinâmicos de força máxima foram capazes de aumentar os níveis de CK pós exercício.Strength and flexibility are common components of a training program and their maximal values are obtained through specific tests. However, little information about the damage effect of these training procedures in a skeletal muscle is known. The aim was to verify a serum CK changes 24h after a sub maximal stretching routine and after the static flexibility and maximal strength tests. The sample was composed by 14 subjects (man and women, 28±6 yr.) physical education students. The volunteers were divided in a control group (CG) and experimental group (EG) that was submitted in a stretching routine (EG-ST), in a maximal flexibility static test (EG-FLEX) and in 1-RM test (EG--1-RM), with one week interval among tests. The anthropometrics characteristics were obtained by digital scale with stadiometer (Filizola, São Paulo, Brasil, 2002). The blood samples were obtained using the IFCC method with reference values 26-155 U/L. The DeLorme and Watkins technique was used to access maximal maximal strength through bench press and leg press. The maximal flexibility test consisted in three 20 seconds sets until the point of maximal discomfort. The stretching was done in normal movement amplitude during 6 seconds. The basal and post 24h CK values in CG and EG (ST; Flex and 1RM) were respectively 195,0 ± 129,5vs. 202,1 ± 124,2; 213,3 ± 133,2 vs.174,7 ± 115,8; 213,3 ± 133,2 vs.226,6 ± 126,7 e 213,3 ± 133,2 vs.275,9 ± 157,2. It was only observed a significant difference (p = 0,02) in the pre and post values inGE-1RM. In conclusion, only maximal strength dynamic exercise was capable to cause skeletal muscle damage.Edições Sílabas Didáticas2008-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.270por2182-29721646-107XCésar, Eurico PeixotoBara Filho, Maurício GatázLima, Jorge Roberto PerroutAidar, Felipe J.Dantas, Estélio Henrique M.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T14:54:22Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/270Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:44.686875Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
title |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
spellingShingle |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima César, Eurico Peixoto Original Article |
title_short |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
title_full |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
title_fullStr |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
title_full_unstemmed |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
title_sort |
Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima |
author |
César, Eurico Peixoto |
author_facet |
César, Eurico Peixoto Bara Filho, Maurício Gatáz Lima, Jorge Roberto Perrout Aidar, Felipe J. Dantas, Estélio Henrique M. |
author_role |
author |
author2 |
Bara Filho, Maurício Gatáz Lima, Jorge Roberto Perrout Aidar, Felipe J. Dantas, Estélio Henrique M. |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
César, Eurico Peixoto Bara Filho, Maurício Gatáz Lima, Jorge Roberto Perrout Aidar, Felipe J. Dantas, Estélio Henrique M. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Original Article |
topic |
Original Article |
description |
A força e a flexibilidade são componentes presentes em um programa de treinamento, e seus valores máximos são obtidos através de testes específicos. No entanto pouco se sabe sobre seus efeitos deletérios no aparelho músculo tendíneo. O objetivo foi verificar as modificações séricas de CK 24h após uma rotina de alongamentos, flexionamento estático e teste de 1-RM. Participaram do estudo 14 indivíduos de ambos os sexos (28±6 anos), divididos em grupo controle (GC N=7) e grupo experimental (GE N7), sendo o último submetido a uma rotina de alongamentos (GE-AL),de flexionamento estático (GE-FLEX) e ao teste de 1-RM (GE-1-RM). A antropometria foi aferida através de uma balança digital com estadiômetro. As coletas de sangue foram obtidas utilizando-se seringas descartáveis e depositadas em recipientes de vidro vedados e enviadas ao laboratório para deteminar os níveis de CK. Utilizou-se a técnica de De Lorme e Watkins nos exercícios Supino Horizontal e Leg Press para determinar a carga de 1-RM. Realizou-se 3 séries de 20s de insistência flexionamento e 3 séries de 6 segundos de insistência para o alongamento. E estatística empregada foi a Prova de Friedman com post hoc de Tukey. Os valores de CK basal e pós 24h no GC e GE (AL;FLEX e 1-RM) foram respectivamente:195,0 ± 129,5 vs. 202,1 ± 124,2;213,3 ± 133,2 vs. 174,7 ± 115,8;213,3 ± 133,2 vs. 226,6 ± 126,7 e 213,3 ± 133,2 vs. 275,9 ± 157,2. Só foi observada diferença significativa(p = 0,02) nos valores do GE-1RM. Conclui-se que apenas os exercícios dinâmicos de força máxima foram capazes de aumentar os níveis de CK pós exercício. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-09-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.6063/motricidade.270 |
url |
https://doi.org/10.6063/motricidade.270 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-2972 1646-107X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Edições Sílabas Didáticas |
publisher.none.fl_str_mv |
Edições Sílabas Didáticas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130165518794752 |