Território, poder e controlo. A dinâmica da Igreja e dos seus agentes nas actividades económicas da Lusitania durante a Antiguidade Tardia.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, André
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/27206
Resumo: Na província da Lusitania, a estrutura económica do mundo rural tem padrões e agentes bem conhecidos. As actividades de cariz agro-pecuário são geridas a partir de villae, e os recursos económicos de primeira ordem (minas e pedreiras) poderiam ser controladas pela casa Imperial, ou por intermediários que geriam as redes de extracção e distribuição. Com o progressivo desmantelamento da geoestratégia imperial, outros promotores surgem. Os dados são lacunares e dispersos, mas a gradual construção de templos cristãos marca a entrada da Igreja no domínio rural. Se na exploração do mármore os indicadores são ainda frágeis - mas sugestivos - e para a mineração não existem dados, temos sinais dispersos que mostram como a posse das propriedades fundiárias implica uma acção na actividade agrícola, em especial na produção de elementos como o vinho e o azeite que podiam ter finalidades litúrgicas, alimentando também o consumo sumptuário.
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