Smart cities : as cidades de hoje e os desafios de amanhã
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9526 |
Resumo: | Numa época em que aparentemente o real começa a perder terreno para o virtual, em que a inteligência artificial se torna o motor de uma nova natureza das coisas, com a Internet of Things cada vez mais presente nos nossos dispositivos, surge a emergência de uma mudança de paradigma na forma como experienciamos a cidade. Emergem as chamadas Smart Cities, um novo paradigma de organização do espaço, aliando a gestão de recursos à governamentalidade, de forma a garantir o desenvolvimento sustentável das cidades. São um programa necessário a enfrentar os efeitos de um encurtamento do território, para garantir a gestão da cidade em face do aumento de população, e da crescente pressão sobre os recursos. No entanto, o conceito de cidade inteligente invoca um vasto número de imagens que nos levam para uma ideia de «futuro perfeito», abstraindo-se da importância crítica das pessoas que moldam as cidades e nelas habitam. Criam-se cenários assépticos, limpos, não-humanos, como se de cenários de ficção se tratassem. Com esta dissertação propomo-nos debruçar sobre este conceito, guiado por ideias sustentáveis, entendendo a pertinência de novas teorias, como a do Actor-Rede e percebendo a mutação paradigmática que leva a considerar o aparecimento de novos actores, não só humanos, mas também não-humanos (como software, apps, etc.), doravante essenciais para uma compreensão do futuro das sociedades. |
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Smart cities : as cidades de hoje e os desafios de amanhãMESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURAARQUITETURATECNOLOGIACIDADES INTELIGENTESSUSTENTABILIDADEARCHITECTURETECHNOLOGYSMART CITIESSUSTAINABILITYNuma época em que aparentemente o real começa a perder terreno para o virtual, em que a inteligência artificial se torna o motor de uma nova natureza das coisas, com a Internet of Things cada vez mais presente nos nossos dispositivos, surge a emergência de uma mudança de paradigma na forma como experienciamos a cidade. Emergem as chamadas Smart Cities, um novo paradigma de organização do espaço, aliando a gestão de recursos à governamentalidade, de forma a garantir o desenvolvimento sustentável das cidades. São um programa necessário a enfrentar os efeitos de um encurtamento do território, para garantir a gestão da cidade em face do aumento de população, e da crescente pressão sobre os recursos. No entanto, o conceito de cidade inteligente invoca um vasto número de imagens que nos levam para uma ideia de «futuro perfeito», abstraindo-se da importância crítica das pessoas que moldam as cidades e nelas habitam. Criam-se cenários assépticos, limpos, não-humanos, como se de cenários de ficção se tratassem. Com esta dissertação propomo-nos debruçar sobre este conceito, guiado por ideias sustentáveis, entendendo a pertinência de novas teorias, como a do Actor-Rede e percebendo a mutação paradigmática que leva a considerar o aparecimento de novos actores, não só humanos, mas também não-humanos (como software, apps, etc.), doravante essenciais para uma compreensão do futuro das sociedades.In a time when apparently the actual begins to lose ground to the virtual, in which artificial intelligence becomes the engine of a new nature of things, with the Internet of Things increasingly present in our devices, the emergence of a paradigm shift in the way we experience the city arises. The so-called Smart Cities emerge, a new paradigm of organization of space, combining the resources management to governmentality, in order to ensure the sustainable development of cities. They are a necessary program to face the effects of a territory shortenage, to assure the city management in face of increasing population, and the increasing pressure on resources. However, the concept of Smart City summons up invokes a large number of images that lead us to an idea of «perfect future», forgetting the critical importance of the people that shape cities and inhabit them. Aseptic, clean, non-human scenarios are created, as if fiction scenarios. With this dissertation we dwell on this concept, guided by sustainable ideas, understanding the relevance of new theories, such as Actor-Network, and realizing the paradigmatic mutation that leads to the emergence of new actors, not only humans, but also non-human (as software, apps, etc.), henceforth essential to an understanding of the future of societies.2019-04-15T12:36:53Z2018-01-01T00:00:00Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9526TID:202212912porJurze, Diogo Alexandre Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:02:56Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9526Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:14.786648Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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