Prometeu como destino. O humanismo democrático no pensamento de Luís Moita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/6461 |
Resumo: | Prometeu, esse descendente de Titãs alegoricamente evocado por Luís Moita na sua obra, ousou, com argila e água, a criação do Homem à imagem dos Deuses, para que ele reinasse na Terra, destronando-os. Mesmo terminando em pesado castigo, o mito permaneceria como símbolo de enaltecimento Humano mas também da coragem que significou escolher esse ser eternamente incompleto, imperfeito e contraditório para centro de significação. A História parece ter seguido os Deuses clássicos: com a modernidade, o Homem tornar-se-ia na razão da sua própria existência, o seu próprio húmus, para seguirmos a raiz etimológica da palavra que remete para a massa húmida e orgânica, geradora de vida e de criação. O humanismo nisso se centrou. Os renascentistas tentaram redefini-lo como reinterpretação de valores greco-romanos (mais gregos do que romanos, a seguirmos a convicção de Sophia de Mello Breyner), de espírito individualista e crítico, numa transição de fundamentações religiosas para seculares. |
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Prometeu, esse descendente de Titãs alegoricamente evocado por Luís Moita na sua obra, ousou, com argila e água, a criação do Homem à imagem dos Deuses, para que ele reinasse na Terra, destronando-os. Mesmo terminando em pesado castigo, o mito permaneceria como símbolo de enaltecimento Humano mas também da coragem que significou escolher esse ser eternamente incompleto, imperfeito e contraditório para centro de significação. A História parece ter seguido os Deuses clássicos: com a modernidade, o Homem tornar-se-ia na razão da sua própria existência, o seu próprio húmus, para seguirmos a raiz etimológica da palavra que remete para a massa húmida e orgânica, geradora de vida e de criação. O humanismo nisso se centrou. Os renascentistas tentaram redefini-lo como reinterpretação de valores greco-romanos (mais gregos do que romanos, a seguirmos a convicção de Sophia de Mello Breyner), de espírito individualista e crítico, numa transição de fundamentações religiosas para seculares. |
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