Nunca estive tão perto : o cinema como expressão da espera e do lugar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/43912 |
Resumo: | Este projeto teórico-prático propõe pensar os lugares contemporâneos e as suas metamorfoses, no contexto das cidades e da globalização. Nesta pesquisa, entende-se o campo – as periferias rurais – e a cidade como um todo, moldado pelas comunidades que neles habitam. Procura-se, assim, analisar a dialética dos lugares em transformação, a partir da sua relação com a atual conceção do tempo, da espera e da presença humana. A partir de conceitos como imagens e lugares de espera, cidade-mundo e comunidade-mundo, pretende-se refletir sobre a influência da modernização do mundo, o anular das distâncias, o imediatismo tecnológico e, consequentemente, a ocupação da paisagem através do olhar. Neste sentido, analisa-se a obra O Movimento das Coisas (1985), de Manuela Serra, como o culminar da investigação teórica sobre as metamorfoses do tempo, dos lugares e das comunidades. O pensamento sobre os lugares contemporâneos, bem como a sua problematização, é consolidado por uma prática cinematográfica que, por sua vez, parte do sino enquanto objeto do constante retorno – um elo entre o passado e o presente. A exploração das interseções entre os diferentes conceitos abordados no primeiro capítulo é, então, cimentada através da realização da curta-metragem Nunca estive tão perto. Deste modo, foi possível verificar que a paisagem tem a capacidade de devolver o olhar e que o fenómeno do anular das distâncias contribuiu para uma contração do mundo. |
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