Avaliação da analgesia e qualidade da anestesia de duas doses de dexmedetomidina em infusão venosa contínua em cadelas submetidas a ovariohisterectomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/3077 |
Resumo: | Este estudo baseou-se numa infusão venosa contínua de duas doses diferentes de dexmedetomidina, sem uma prévia dose de ataque, em comparação com um grupo de animais em que era administrada uma dose de ataque. Utilizaram-se escalas de recuperação pós-cirúrgica e de analgesia. Para o efeito foram utilizadas 21 cadelas hígidas, ASA I, aleatoriamente distribuídas em 3 grupos: o grupo controlo (CTR), com 7 cadelas e os grupos de estudo Dex1 e Dex2 ambos com 7 cadelas também. Os 21 animais foram pré-medicados com meloxicam SC (0,2 mg/kg). Após uma hora foram sedados com butorfanol (0,1 mg/kg) IM. Seguidamente os animais do grupo CTR foram pré-medicados com dexmedetomidina IM (5μg/kg). A diferença entre Dex1 (1μg/kg/h) e Dex2 (2μg/kg/h) foi a dose de CRI, mantendo-se durante todo o procedimento cirúrgico. Durante o período intra-operatório foram registados valores de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR) para controlo de analgesia. A homogeneidade da variância e a normalidade dos dados foram analisadas usando, respetivamente, os testes de Levene e de Shapiro Wilk. A FC, FR, PS, PD e PAM em cada momento cirúrgico foram comparadas com a baseline em cada grupo usando medidas repetidas da ANOVA com correção de Bonferroni nas comparações entre pares. Como resultados, em relação à escala de recuperação, a média para o CTR foi significativamente mais baixa (2 ± 0,82) que para o grupo Dex 1 (3,29 ± 1,11) e Dex 2 (3,86 ± 1,07); na escala de analgesia, o CTR obteve uma média mais alta (2,43 ± 0,53) que no grupo Dex 1 (1,57 ± 0,53) e Dex 2 (1,14 ± 0,38); em relação à escala de dor da Universidade de Melbourn a média do grupo CTR foi (9,29 ± 3,45), do grupo Dex 1 foi de (6,14 ± 1,68) e do grupo Dex 2 foi (3,43 ± 1,72). Observou-se, nas condições experimentais utilizadas que as doses de CRI utilizadas neste estudo se traduziram numa boa estabilidade hemodinâmica durante a cirurgia, assim como realizaram uma analgesia adicional em comparação com o grupo CTR. |
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Avaliação da analgesia e qualidade da anestesia de duas doses de dexmedetomidina em infusão venosa contínua em cadelas submetidas a ovariohisterectomiaDexmedetomidinaAnalgesiaOvárioHisterectomiaAnestesiologia veterináriaInfusão venosa contínuaEste estudo baseou-se numa infusão venosa contínua de duas doses diferentes de dexmedetomidina, sem uma prévia dose de ataque, em comparação com um grupo de animais em que era administrada uma dose de ataque. Utilizaram-se escalas de recuperação pós-cirúrgica e de analgesia. Para o efeito foram utilizadas 21 cadelas hígidas, ASA I, aleatoriamente distribuídas em 3 grupos: o grupo controlo (CTR), com 7 cadelas e os grupos de estudo Dex1 e Dex2 ambos com 7 cadelas também. Os 21 animais foram pré-medicados com meloxicam SC (0,2 mg/kg). Após uma hora foram sedados com butorfanol (0,1 mg/kg) IM. Seguidamente os animais do grupo CTR foram pré-medicados com dexmedetomidina IM (5μg/kg). A diferença entre Dex1 (1μg/kg/h) e Dex2 (2μg/kg/h) foi a dose de CRI, mantendo-se durante todo o procedimento cirúrgico. Durante o período intra-operatório foram registados valores de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR) para controlo de analgesia. A homogeneidade da variância e a normalidade dos dados foram analisadas usando, respetivamente, os testes de Levene e de Shapiro Wilk. A FC, FR, PS, PD e PAM em cada momento cirúrgico foram comparadas com a baseline em cada grupo usando medidas repetidas da ANOVA com correção de Bonferroni nas comparações entre pares. Como resultados, em relação à escala de recuperação, a média para o CTR foi significativamente mais baixa (2 ± 0,82) que para o grupo Dex 1 (3,29 ± 1,11) e Dex 2 (3,86 ± 1,07); na escala de analgesia, o CTR obteve uma média mais alta (2,43 ± 0,53) que no grupo Dex 1 (1,57 ± 0,53) e Dex 2 (1,14 ± 0,38); em relação à escala de dor da Universidade de Melbourn a média do grupo CTR foi (9,29 ± 3,45), do grupo Dex 1 foi de (6,14 ± 1,68) e do grupo Dex 2 foi (3,43 ± 1,72). Observou-se, nas condições experimentais utilizadas que as doses de CRI utilizadas neste estudo se traduziram numa boa estabilidade hemodinâmica durante a cirurgia, assim como realizaram uma analgesia adicional em comparação com o grupo CTR.This study was based on continuous intravenous infusion of different doses of dexmedetomidine without a prior loading dose, compared with a group of animals which were administered a loading dose. We used scales to postoperative recovery and analgesia. For this purpose we used 21 healthy dogs, ASA I, were randomly divided into 3 groups: the control group (CTR) with 7 bitches and study groups, Dex1 and Dex2 both with 7 bitches too. The 21 animals were premedicated with SC meloxicam (0,2 mg/kg). After an hour were sedated with butorphanol (0,1 mg/kg) IM. Then the CTR group animals were premedicated with dexmedetomidine IM (5μg/kg). The differences between CTR and study groups (Dex1 and Dex2) was the beginning of a CRI without previous attack dose, shortly after sedation with butorphanol. The difference between Dex1 (1μg/kg/h) and Dex2 (2μg/kg/h) was the CRI dose, maintaining throughout the surgical procedure. During the intraoperative period, values were recorded: mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR), respiratory rate (RR) to control analgesia. The homogeneity of variance and normality of data were analyzed by using, respectively, the Levene test of Shapiro Wilk. HR, FR, SP, DP and MAP in each surgical time were compared with baseline in each group using repeated measures ANOVA with Bonferroni correction for comparisons between pairs. Results: with respect to recovery scale, the average for the CTR was significantly lower (2 ± 0.82) than Dex 1 group (3.29 ± 1.11) and Dex 2 (1 ± 3.86 , 07); analgesia scale, the CTR scores a higher (2.43 ± 0.53) than in the Dex 1 group (1.57 ± 0.53) and Dex 2 (1.14 ± 0.38) , regarding the pain scale at the University of Melbourne the average CTR group was (9.29 ± 3.45), Dex 1 group was (6.14 ± 1.68) and Dex 2 group was (3 43 ± 1.72). It was observed, under experimental conditions, the doses used in this CRI study was resulted in hemodynamic stability during surgery, as well as one additional analgesia performed compared with CTR group.2014-04-09T08:48:59Z2014-04-09T00:00:00Z2014-04-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/3077porPires, José Rafael Correiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:44:15Zoai:repositorio.utad.pt:10348/3077Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:42.221865Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este estudo baseou-se numa infusão venosa contínua de duas doses diferentes de dexmedetomidina, sem uma prévia dose de ataque, em comparação com um grupo de animais em que era administrada uma dose de ataque. Utilizaram-se escalas de recuperação pós-cirúrgica e de analgesia. Para o efeito foram utilizadas 21 cadelas hígidas, ASA I, aleatoriamente distribuídas em 3 grupos: o grupo controlo (CTR), com 7 cadelas e os grupos de estudo Dex1 e Dex2 ambos com 7 cadelas também. Os 21 animais foram pré-medicados com meloxicam SC (0,2 mg/kg). Após uma hora foram sedados com butorfanol (0,1 mg/kg) IM. Seguidamente os animais do grupo CTR foram pré-medicados com dexmedetomidina IM (5μg/kg). A diferença entre Dex1 (1μg/kg/h) e Dex2 (2μg/kg/h) foi a dose de CRI, mantendo-se durante todo o procedimento cirúrgico. Durante o período intra-operatório foram registados valores de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR) para controlo de analgesia. A homogeneidade da variância e a normalidade dos dados foram analisadas usando, respetivamente, os testes de Levene e de Shapiro Wilk. A FC, FR, PS, PD e PAM em cada momento cirúrgico foram comparadas com a baseline em cada grupo usando medidas repetidas da ANOVA com correção de Bonferroni nas comparações entre pares. Como resultados, em relação à escala de recuperação, a média para o CTR foi significativamente mais baixa (2 ± 0,82) que para o grupo Dex 1 (3,29 ± 1,11) e Dex 2 (3,86 ± 1,07); na escala de analgesia, o CTR obteve uma média mais alta (2,43 ± 0,53) que no grupo Dex 1 (1,57 ± 0,53) e Dex 2 (1,14 ± 0,38); em relação à escala de dor da Universidade de Melbourn a média do grupo CTR foi (9,29 ± 3,45), do grupo Dex 1 foi de (6,14 ± 1,68) e do grupo Dex 2 foi (3,43 ± 1,72). Observou-se, nas condições experimentais utilizadas que as doses de CRI utilizadas neste estudo se traduziram numa boa estabilidade hemodinâmica durante a cirurgia, assim como realizaram uma analgesia adicional em comparação com o grupo CTR. |
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