Aleitamento materno no contexto social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/34139 https://doi.org/DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.183223105 |
Resumo: | A obra “Aleitamento Materno em Contexto Social” é uma obra que tem como foco principal a discussão científica por intermédio de trabalhos diversos que compõe seus capítulos. O volume abordará de forma categorizada e interdisciplinar pesquisas e/ou revisões que transitam nos vários caminhos do Aleitamento Materno e na importancia da atuação dos profissionais de saúde, nomeadamente os Enfermeiros Especilaistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O objetivo central foi apresentar de forma categorizada e clara estudos que versam a temática do Aleitamento Materno. Em todos esses trabalhos a linha condutora foi o aspecto relacionado ao Aleitamento Materno, sendo este a via mais segura de garantir o melhor desenvolvimento das crianças. O Aleitamento materno contribui para o ajustamento psicossocial da criança e promove a proximidade entre mãe e filho, fortalecendo o vinculo iniciado durante a gestação. O aleitamento materno é uma estratégia de promoção de saúde e vínculo para mãe e filho. De acordo com as orientações atuais, idealmente deve ser realizado de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida e complementar até o período mínimo de dois anos de idade, fornecendo os componentes necessários para o bebé e contribui para a saúde materna, assim como para a sustentabilidade do planeta, tendo um papel fundamental no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aconselham a colocação dos recém-nascidos em contato direto com as suas mães logo após o parto, durante, no mínimo, uma hora e encorajam o reconhecimento de sinais de disponibilidade para a adaptação à mama, sendo definida com a golden hour. Para além do vínculo que se estabelece, o leite materno possui características específicas que permitem suprir todas as necessidades do recém-nascido e que lhe permite uma maior resistência face a possíveis complicações/doenças que possam surgir. Quando se trata de recém-nascidos prematuros ou com necessidades adaptativas especiais, por definição, estão mais sensíveis a situações de morbilidade/mortalidade, neste sentido o leite materno assume um papel de extrema importância para o seu desenvolvimento imunitário, intestinal e cognitivo. Pesquisas revelam alta prevalência de desmame precoce em países com diferenças econômicas e culturais em relação ao Brasil, e enfatizam as dificuldades em incentivar e apoiar a continuidade da amamentação. Através da análise bibliográfica qualitativa integrativa das publicações/estudos selecionados, foi possível constatar que a educação, como tecnologia de cuidado, é uma das principais ferramentas na assistência em enfermagem, com potencial transformador no estímulo ao aleitamento materno e na prevenção ao desmame precoce. A lactação deverá ser uma escolha, uma opção, a que todas as mulheres devem ter acesso, inclusive aquelas que, pelas mais variadas razões, querem amamentar apesar de não terem engravidado. A infecção causada pela COVID-19 trouxe diversas preocupações para a população em geral, principalmente para aqueles de maior risco, como gestantes, nutrizes e recém-nascidos. Devido a recente descoberta do vírus, surgiram dúvidas relacionadas ao aleitamento materno e o risco de contágio da doença para o neonato, sendo necessário refletir acerca do cuidado a estas mulheres. Com a pandemia em 2020 e 2021 observamos uma grande diminuição do aleitamento materno exclusivo. Consideramos que há a necessidade de apostar mais na formação dos profissionais sobre esta temática para que o apoio ao aleitamento materno tanto na gravidez, nas políticas hospitalares de parto de mulheres covid positivas e no pós-parto, de forma a trazer ganhos para a saúde futura das crianças, das mães e população em geral. |
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Em todos esses trabalhos a linha condutora foi o aspecto relacionado ao Aleitamento Materno, sendo este a via mais segura de garantir o melhor desenvolvimento das crianças. O Aleitamento materno contribui para o ajustamento psicossocial da criança e promove a proximidade entre mãe e filho, fortalecendo o vinculo iniciado durante a gestação. O aleitamento materno é uma estratégia de promoção de saúde e vínculo para mãe e filho. De acordo com as orientações atuais, idealmente deve ser realizado de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida e complementar até o período mínimo de dois anos de idade, fornecendo os componentes necessários para o bebé e contribui para a saúde materna, assim como para a sustentabilidade do planeta, tendo um papel fundamental no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aconselham a colocação dos recém-nascidos em contato direto com as suas mães logo após o parto, durante, no mínimo, uma hora e encorajam o reconhecimento de sinais de disponibilidade para a adaptação à mama, sendo definida com a golden hour. Para além do vínculo que se estabelece, o leite materno possui características específicas que permitem suprir todas as necessidades do recém-nascido e que lhe permite uma maior resistência face a possíveis complicações/doenças que possam surgir. Quando se trata de recém-nascidos prematuros ou com necessidades adaptativas especiais, por definição, estão mais sensíveis a situações de morbilidade/mortalidade, neste sentido o leite materno assume um papel de extrema importância para o seu desenvolvimento imunitário, intestinal e cognitivo. Pesquisas revelam alta prevalência de desmame precoce em países com diferenças econômicas e culturais em relação ao Brasil, e enfatizam as dificuldades em incentivar e apoiar a continuidade da amamentação. Através da análise bibliográfica qualitativa integrativa das publicações/estudos selecionados, foi possível constatar que a educação, como tecnologia de cuidado, é uma das principais ferramentas na assistência em enfermagem, com potencial transformador no estímulo ao aleitamento materno e na prevenção ao desmame precoce. A lactação deverá ser uma escolha, uma opção, a que todas as mulheres devem ter acesso, inclusive aquelas que, pelas mais variadas razões, querem amamentar apesar de não terem engravidado. A infecção causada pela COVID-19 trouxe diversas preocupações para a população em geral, principalmente para aqueles de maior risco, como gestantes, nutrizes e recém-nascidos. Devido a recente descoberta do vírus, surgiram dúvidas relacionadas ao aleitamento materno e o risco de contágio da doença para o neonato, sendo necessário refletir acerca do cuidado a estas mulheres. Com a pandemia em 2020 e 2021 observamos uma grande diminuição do aleitamento materno exclusivo. Consideramos que há a necessidade de apostar mais na formação dos profissionais sobre esta temática para que o apoio ao aleitamento materno tanto na gravidez, nas políticas hospitalares de parto de mulheres covid positivas e no pós-parto, de forma a trazer ganhos para a saúde futura das crianças, das mães e população em geral.Atena Editora2023-02-10T15:16:46Z2023-02-102022-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookhttp://hdl.handle.net/10174/34139http://hdl.handle.net/10174/34139https://doi.org/DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.183223105porZangão, MOB (org.) (2022). Aleitamento materno no contexto social. Ponta Grossa: Atena editora. 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A obra “Aleitamento Materno em Contexto Social” é uma obra que tem como foco principal a discussão científica por intermédio de trabalhos diversos que compõe seus capítulos. O volume abordará de forma categorizada e interdisciplinar pesquisas e/ou revisões que transitam nos vários caminhos do Aleitamento Materno e na importancia da atuação dos profissionais de saúde, nomeadamente os Enfermeiros Especilaistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O objetivo central foi apresentar de forma categorizada e clara estudos que versam a temática do Aleitamento Materno. Em todos esses trabalhos a linha condutora foi o aspecto relacionado ao Aleitamento Materno, sendo este a via mais segura de garantir o melhor desenvolvimento das crianças. O Aleitamento materno contribui para o ajustamento psicossocial da criança e promove a proximidade entre mãe e filho, fortalecendo o vinculo iniciado durante a gestação. O aleitamento materno é uma estratégia de promoção de saúde e vínculo para mãe e filho. De acordo com as orientações atuais, idealmente deve ser realizado de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida e complementar até o período mínimo de dois anos de idade, fornecendo os componentes necessários para o bebé e contribui para a saúde materna, assim como para a sustentabilidade do planeta, tendo um papel fundamental no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aconselham a colocação dos recém-nascidos em contato direto com as suas mães logo após o parto, durante, no mínimo, uma hora e encorajam o reconhecimento de sinais de disponibilidade para a adaptação à mama, sendo definida com a golden hour. Para além do vínculo que se estabelece, o leite materno possui características específicas que permitem suprir todas as necessidades do recém-nascido e que lhe permite uma maior resistência face a possíveis complicações/doenças que possam surgir. Quando se trata de recém-nascidos prematuros ou com necessidades adaptativas especiais, por definição, estão mais sensíveis a situações de morbilidade/mortalidade, neste sentido o leite materno assume um papel de extrema importância para o seu desenvolvimento imunitário, intestinal e cognitivo. Pesquisas revelam alta prevalência de desmame precoce em países com diferenças econômicas e culturais em relação ao Brasil, e enfatizam as dificuldades em incentivar e apoiar a continuidade da amamentação. Através da análise bibliográfica qualitativa integrativa das publicações/estudos selecionados, foi possível constatar que a educação, como tecnologia de cuidado, é uma das principais ferramentas na assistência em enfermagem, com potencial transformador no estímulo ao aleitamento materno e na prevenção ao desmame precoce. A lactação deverá ser uma escolha, uma opção, a que todas as mulheres devem ter acesso, inclusive aquelas que, pelas mais variadas razões, querem amamentar apesar de não terem engravidado. A infecção causada pela COVID-19 trouxe diversas preocupações para a população em geral, principalmente para aqueles de maior risco, como gestantes, nutrizes e recém-nascidos. Devido a recente descoberta do vírus, surgiram dúvidas relacionadas ao aleitamento materno e o risco de contágio da doença para o neonato, sendo necessário refletir acerca do cuidado a estas mulheres. Com a pandemia em 2020 e 2021 observamos uma grande diminuição do aleitamento materno exclusivo. Consideramos que há a necessidade de apostar mais na formação dos profissionais sobre esta temática para que o apoio ao aleitamento materno tanto na gravidez, nas políticas hospitalares de parto de mulheres covid positivas e no pós-parto, de forma a trazer ganhos para a saúde futura das crianças, das mães e população em geral. |
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