Bem-estar subjetivo e o ajustamento emocional no idoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faustino, Cláudia Maria Roussado
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6347
Resumo: A presente investigação teve como principal objetivo identificar os fatores que contribuíram para a felicidade na população idosa. Foi utilizada uma amostra de conveniência, composta por um total de 122 participantes, todos eles caucasianos. Desses indivíduos 61 estavam institucionalizados e outros 61 não institucionalizados, em que 45 são do sexo masculino e 77 do sexo feminino. Em termos de idades, era uma amostra com idades a partir dos 65 anos, apresentando as mulheres uma média de idade de 78.6 anos (DP=7.90) e os homens de 76.4 anos (DP = 6.93). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico e pelas seguintes medidas de avaliação: termómetro da felicidade, escala de satisfação com a vida, escala de florescimento, escala de felicidade subjetiva, perfil de estados de humor e escala de solidão da UCLA. Os resultados mostraram que não foi encontrado um efeito significativamente estatístico para o sexo, mas para a institucionalização. A população não institucionalizada apresenta maiores níveis de satisfação com a vida, felicidade subjetiva, cólera-hostilidade, vigor-atividade, confusão-desorientação, assim como maior capacidade de florescimento, e a de institucionalizados índices mais elevados de tensão-ansiedade e de solidão. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na felicidade último mês, na depressão-melancolia e na fadiga-inércia. Observou-se também que a satisfação com a vida, o vigor-atividade e a depressão-melancolia predizem de forma estatisticamente significativa a felicidade no último mês, tendo sido encontrado um modelo que explica 36.8% da sua variância.
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