Barreiras à prática de exercício físico no tempo de lazer dos utentes adultos de um Centro de Saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/33415 |
Resumo: | Trabalho de revisão do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de clínica geral) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina. |
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Barreiras à prática de exercício físico no tempo de lazer dos utentes adultos de um Centro de SaúdeExercícioAtividade MotoraAtividade de LazerMetasFatores de riscoMédicosPesquisas e QuestionáriosPortugalTrabalho de revisão do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de clínica geral) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.A atividade física, e especialmente a atividade física no tempo de lazer, é reconhecida como um fator importante na prevenção de doenças, sendo que a inatividade física é um fator de risco modificável e prevalente a nível mundial. As barreiras ao exercício influenciam negativamente a adesão à atividade física e exercício. Neste contexto, identificaram-se as barreiras para a prática de exercício físico no tempo de lazer mais prevalentes em 202 utentes com idade entre os 18 e os 64 anos da USF Cruz de Celas, enfatizando-se as diferenças entre sexo, grupos etários, situação conjugal, situação socioeconómica do agregado familiar e prática ou não de exercício moderado e/ou vigoroso, de maneira a guiar a intervenção do médico de família. A situação socioeconómica do agregado familiar foi obtida aplicando a Escala de Graffar Adaptada. Para aferir a prática de exercício físico moderado e/ou vigoroso foi usado o Questionário de Godin para Exercício no Tempo de Lazer. Para a identificação das barreiras mais frequentes à prática de exercício físico no tempo de lazer, foi utilizado o instrumento proposto por Martins & Petroski, ao qual se acrescentaram cinco barreiras. O número médio de barreiras foi superior no sexo feminino, na faixa etária dos 50 aos 64 anos, nos inquiridos sem companheiro(o), nas classes socioeconómicas mais baixas e nas pessoas que não praticavam exercício moderado e/ou vigoroso. Apenas 29 utentes se mostraram sem barreiras, concluindo-se que a maior parte dos indivíduos encontrarão pelo menos uma barreira à prática de exercido físico no tempo de lazer. As barreiras mais frequentemente assinaladas foram a “jornada de trabalho extensa”, os “compromissos familiares” e as “tarefas domésticas”, destacando a falta de tempo como a principal impedimento à prática de exercício físico no tempo de lazer. As barreiras “a sua profissão já é um exercício” e “perdeu o hábito” também surgem com uma certa frequência. Outras barreiras se mostraram importantes quando a população foi analisada tendo em conta as várias variáveis sociodemográficas: “tarefas domésticas” no sexo feminino; dos 18 aos 29 anos "tempo dedicado aos estudos”; dos 50 aos 64 anos “limitações físicas” e “devido a doença e seus sintomas”; “falta de recursos financeiros” nas classes socioeconómicas III e IV. As barreiras mais prevalentes nos inquiridos que praticam e não praticam exercício foram iguais, indicando diferentes capacidades para as ultrapassar as mesmas barreiras. Aprender a organizar o tempo e estabelecer prioridades, bem como adaptar o tipo de exercício e criar programas atraentes adaptados às preferências dos indivíduos e seus objetivos podem ser medidas eficazes para ultrapassar as barreiras mais prevalentes. Deste ponto de vista, o médico de família assume um papel central. Um resultado surpreendente foi o fato de que 48% dos inquiridos faziam exercício moderado e/ou vigoroso e 52% não fazia, mostrando que o paradigma da inatividade física pode estar já a mudar. Physical activity, especially leisure-time physical activity, is recognized as an important factor in preventing disease, and physical inactivity is a worldwide prevalent modifiable risk factor. Barriers to exercise negatively influence participation and adherence to physical activity and exercise. In this context, we identified the most prevalent barriers to leisure-time physical exercise in 202 users of the USF Cruz Celas aged between 18 and 64 years, emphasizing the differences between sex, age groups, marital status, socio-economic situation of the household and engaging or not in moderate and/or vigorous exercise, in order to guide the family physician’s intervention. The socio-economic status of the household was obtained by applying the Adapted Scale of Graffar. To assess the moderate and/or vigorous physical exercise was used the Godin Leisure Time Exercise Questionnaire. To identify the most common barriers to leisure-time physical activity, we used the instrument proposed by Martins & Petroski, to which we added five barriers. The average number of barriers was higher in females, in people aged from 50 to 64 years old, in the respondents without a partner, in the lower socioeconomic classes and people who did not engage in moderate and/or vigorous exercise. Only 29 users have shown no barriers, concluding that most people will find at least one barrier to leisure-time physical exercise. The most frequently indicated barriers were "long working hours", "family commitments" and "housekeeping", highlighting the lack of time as the main impediment to leisure-time physical activity. Barriers "your profession is already an exercise" and "lost the habit" also come with a certain frequency. Other barriers are very important when the population was analysed taking into account the various socio-demographic variables: "housekeeping" in women; 18 to 29 years “time dedicated to studies "; 50 to 64 years "physical limitations " and "due to illness and its symptoms"; " lack of funds " in the socio-economic classes III and IV. The most prevalent barriers among respondents who do not engage in exercise were equal, indicating different capacities to overcome the same barriers. Learning to organize time and set priorities, and to adapt the type of exercise and create attractive programs tailored to the preferences of individuals and their goals can be effective measures to overcome the most prevalent barriers. From this point of view, the family physician plays a central role. A surprising result was the fact that 48% of respondents did moderate and/or vigorous exercise and 52% didn’t, showing that the paradigm of physical inactivity may already be changing.2016-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/33415http://hdl.handle.net/10316/33415porGonçalves, Carlos Alexandre Moreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:43Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/33415Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:07.366256Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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