Sistema Monetário como componente da Defesa Económica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/11558 |
Resumo: | As relações económicas caracterizam-se por fenómenos de sensibilidade e vulnerabilidade aos choques económicos adversos e às políticas monetárias conflituantes. Atualmente, a maior parte das economias emergentes procuram uma política de incentivo às exportações com impactos e protecionismos extremos sobre as importações. Estas políticas monetárias, por vezes designadas de desvalorizações competitivas, afetam e condicionam o valor do euro e consequentemente a competitividade. Face à neutralidade do Banco Central Europeu, as pressões apreciativas e deflacionárias sobre o euro não são contrabalançadas, o que tem contribuído para um euro sobrevalorizado face aos atuais interesses da Zona Euro como um todo. Assiste-se por toda a Europa a problemas moderados de deflação, que suporta a necessidade de um euro menos sobrevalorizado, principalmente, pelas economias menos competitivas da Zona Euro. Neste sentido, segue-se uma aproximação de um possível maior intervencionismo por parte do BCE, que atualmente se encontra quase em exclusividade focado na estabilidade dos preços. A intervenção monetária defensiva, já anteriormente adotada por diversos países, representa uma possível medida de defesa face aos controlos agressivos sobre a mobilidade de capitais, observada nos países emergentes como a China. Da mesma forma, a Zona Euro precisa de um Sistema Monetário Internacional estável, equilibrado e funcional para a condução regular do comércio internacional. Neste tópico, aborda-se uma aproximação idealista de um sistema de reserva multilateral onde os países se abstêm de conduzir políticas objetivas ao ganho desproporcional de competitividade em detrimento de outras economias. |
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