A Cultura Estratégica da China: Evolução na Continuidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/proelium/article/view/8914 |
Resumo: | A cultura contribui para determinar, mas não é por si só determinante da cultura estratégica dos Estados. As envolventes de segurança onde estes se inserem são culturais, institucionais e materiais. Neste artigo argumenta-se que uma dimensão etnocêntrica de cariz filosófico-cultural contribui para moldar a perceção e o pensamento sobre a envolvente externa à China, notória no plano da avaliação das ameaças e riscos à sua segurança nacional e no cálculo estratégico. Em resultado, o país não refuta a possibilidade de recorrer à força, desde que justificada moralmente, e assume que o compromisso solene de preservar a paz e a harmonia, não significa abandonar o emprego da força militar em prol da criação da paz. Esta ligação espelha dois pontos implícitos: a cultura estratégica chinesa tem relevância doutrinária porque tem poder causal; e a cultura chinesa apresenta dinâmicas adaptativas, pelo que a sua cultura e doutrina estratégica evoluem de acordo com a envolvente interna e externa ao país. |
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