O Webjornalismo nativo como complemento dos principais órgãos de comunicação desportivos Caso Bancada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/7859 |
Resumo: | O aparecimento da Internet modificou por completo as formas de fazer jornalismo e de ser jornalista, com o webjornalismo a ser uma das consequências dessa evolução tecnológica. Numa plataforma saturada de informação, o webjornalismo tenta aos poucos ganhar credibilidade para atrair os leitores aos sites de cada meio de comunicação, no entanto a forma de aliciamento nem sempre é a mais honesta e verdadeira. Em Portugal, o webjornalismo passou por três fases distintas: a fase da implementação, entre 1995 e 1998, que serviu de experiência para vários órgãos de comunicação; seguiu-se-lhe a fase da expansão, entre 1999 e 2000, onde reinou o otimismo e a aposta forte na web que mais tarde não veio a compensar; por fim a fase da estagnação, entre 2001 e 2007, com os cortes em várias redações e vários meios de comunicação a fecharem portas ou desistirem da plataforma online. Em 2015, cerca de 740 meios de comunicação com plataforma na web estavam registados na Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Um número 20 vezes superior ao registo em 1998 (37 registados). Durante o capítulo um, o webjornalismo é abordado de forma geral. Desde as suas características à evolução das fontes de informação, o webjornalismo assume-se como o futuro do jornalismo, no entanto ainda tem um longo caminho a percorrer para ganhar o seu próprio espaço. No capítulo dois, abordo as transformações que o jornalismo tem registado a nível tecnológico, empresarial e profissional. Uma convergência focada no webjornalismo, mas que explicita os meios tradicionais, numa análise da evolução dos modelos tradicionais de organização e produção jornalística. A nível tecnológico, este foi um sector fundamental para a evolução do jornalismo enquanto profissão. A convergência tecnológica modificou as ferramentas de trabalho e as próprias rotinas do jornalista. Este é um mundo cada vez mais informatizado e com conteúdos na “palma da mão”, sendo previsível que o futuro ainda traga mais modificações neste aspeto. Quanto ao sector empresarial, o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação possibilitou o aparecimento e crescimento das empresas no mundo do Jornalismo. Com base em duas estratégias – centrífuga e centrípeta – a convergência empresarial tem aumentado nos últimos anos, trazendo consigo vários aspetos positivos e negativos. No sector profissional, o jornalista tem-se adaptado às modificações que lhe são apresentadas, somando mais tarefas e responsabilidades na sua rotina. A forma como os leitores recebem a informação também é analisada, num momento em que o webjornalista tenta assumir-se como o profissional do futuro. O capítulo três serve de análise ao webjornalismo nativo desportivo, com base no estudo ao site “Bancada” e às plataformas online dos jornais “Record”, “A Bola” e “O Jogo”. Numa primeira fase, estão definidos dez critérios para constatar o profissionalismo do webjornalismo nativo desportivo. Posteriormente, abordo dois casos recentes do futebol nacional para saber qual dos meios de comunicação é mais objetivo e sensacionalista. Em termos de complementaridade de informação, o webjornalismo nativo desportivo revelou que em certos casos consegue produzir informação que escapa aos três principais órgãos de comunicação desportivo em Portugal. |
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Em Portugal, o webjornalismo passou por três fases distintas: a fase da implementação, entre 1995 e 1998, que serviu de experiência para vários órgãos de comunicação; seguiu-se-lhe a fase da expansão, entre 1999 e 2000, onde reinou o otimismo e a aposta forte na web que mais tarde não veio a compensar; por fim a fase da estagnação, entre 2001 e 2007, com os cortes em várias redações e vários meios de comunicação a fecharem portas ou desistirem da plataforma online. Em 2015, cerca de 740 meios de comunicação com plataforma na web estavam registados na Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Um número 20 vezes superior ao registo em 1998 (37 registados). Durante o capítulo um, o webjornalismo é abordado de forma geral. Desde as suas características à evolução das fontes de informação, o webjornalismo assume-se como o futuro do jornalismo, no entanto ainda tem um longo caminho a percorrer para ganhar o seu próprio espaço. No capítulo dois, abordo as transformações que o jornalismo tem registado a nível tecnológico, empresarial e profissional. Uma convergência focada no webjornalismo, mas que explicita os meios tradicionais, numa análise da evolução dos modelos tradicionais de organização e produção jornalística. A nível tecnológico, este foi um sector fundamental para a evolução do jornalismo enquanto profissão. A convergência tecnológica modificou as ferramentas de trabalho e as próprias rotinas do jornalista. Este é um mundo cada vez mais informatizado e com conteúdos na “palma da mão”, sendo previsível que o futuro ainda traga mais modificações neste aspeto. Quanto ao sector empresarial, o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação possibilitou o aparecimento e crescimento das empresas no mundo do Jornalismo. Com base em duas estratégias – centrífuga e centrípeta – a convergência empresarial tem aumentado nos últimos anos, trazendo consigo vários aspetos positivos e negativos. No sector profissional, o jornalista tem-se adaptado às modificações que lhe são apresentadas, somando mais tarefas e responsabilidades na sua rotina. A forma como os leitores recebem a informação também é analisada, num momento em que o webjornalista tenta assumir-se como o profissional do futuro. O capítulo três serve de análise ao webjornalismo nativo desportivo, com base no estudo ao site “Bancada” e às plataformas online dos jornais “Record”, “A Bola” e “O Jogo”. Numa primeira fase, estão definidos dez critérios para constatar o profissionalismo do webjornalismo nativo desportivo. Posteriormente, abordo dois casos recentes do futebol nacional para saber qual dos meios de comunicação é mais objetivo e sensacionalista. Em termos de complementaridade de informação, o webjornalismo nativo desportivo revelou que em certos casos consegue produzir informação que escapa aos três principais órgãos de comunicação desportivo em Portugal.The appearance of the Internet changed completely the ways to do journalism and to be a journalist, being web journalism one of the consequences of this technological evolution. In a platform full of information, web journalism, step by step, tries to gain credibility to attract the readers to the sites of each media. However, this attraction isn’t always the most honest and true. In Portugal, web journalism had three different phases: the implementation phase, between 1995 and 1998, which served as an experiment to the media; next was the expansion phase, between 1999 and 2000, where optimism and the big bet on web reigned, though, later, the last didn’t offset; and finally, the stagnation phase, between 2001 and 2007, with the cuts in many offices and some media closing doors and giving up on the web platform. In 2015, about 740 media with web platform were registered on the Regulatory Authority for the Media. A number 20 times higher than the register in 1998 (37 registered). During chapter one, web journalism is analysed in a general approach. Since his features to the evolution of the information sources, the web journalism assumes itself as the future of the journalism, however still has a long journey to do to gain his own space. Chapter two approaches the transformations journalism has registered at a technological, enterprise and professional level. A convergence focused on web journalism, but that explicit the traditional ways, in an analysis of the traditional methods’ evolution of organization and journalistic production. In a technological level, this was an essential sector to the evolution of journalism as a profession. The technological convergence modified the work tools and the journalist routine itself. This is a world more and more computerized and with the information in the “palm of the hand”, being predictable that the future still will bring more modifications in this aspect. Talking about the enterprise sector, the development of The Information and Communication Technologies allowed the appearing and growing of the companies in the Journalism world. Based on two strategies – centrifugal and centripetal – the enterprise convergence has increased in the last years, bringing with itself many positive and negative aspects. In the professional sector, the journalist has been adapting to the changes that are presented, adding more tasks and responsibilities in his routine. The way as the readers receive the information is also analysed, at a moment where the web journalist tries to assume himself as the professional of the future. Chapter three serves as an analysis of the sport's native’ web journalism, based on the study of the site “Bancada” and the newspapers’ online platforms “Record”, “A Bola” and “O Jogo”. In a first moment, are defined ten criteria to verify the professionalism of the sports native’ web journalism. Posteriorly, are approached two recent cases in the national football to know which media is more objective and sensationalist. In a complementary way, the sports native’ web journalism revealed that in certain cases can produce information that escapes the three main sports communication agencies in Portugal.Correia, João Carlos FerreirauBibliorumSilveira, Bruno Daniel Nunes2019-12-16T16:33:19Z2017-11-142017-10-32017-11-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/7859TID:202337383porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:47:29Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/7859Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:48:19.540956Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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