Dimensões performativas do retrato judiciário: elaboração, receção e autonomia retórica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sá, Leonor
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/18168
Resumo: Após uma sumária apresentação introdutória sobre a génese do retrato judiciário (frente/perfil) no século XIX, no contexto mais vasto do sistema de identificação criminal designado «bertilhonagem», a primeira parte deste artigo é dedicada à demonstração de uma série de características performativas deste tipo de fotografia, a diversos níveis, à luz de teorias recentes sobre o tema da performatividade. Na segunda parte do artigo é defendida a ideia de que, como constructo performativo, o retrato judiciário ganha enorme dimensão e importância, sobretudo por transvisualidade e «remediação» (Bolter & Grusin 2000), acabando por se autonomizar, como modelo retórico, nos media contemporâneos.
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spelling Dimensões performativas do retrato judiciário: elaboração, receção e autonomia retóricaRetrato judiciárioIdentificação criminalPerformatividadeRemediaçãoModelo retóricoAutonomiaJudiciary portraitCriminal identificationPerformaticityRemediationRhetoric modelAutonomyApós uma sumária apresentação introdutória sobre a génese do retrato judiciário (frente/perfil) no século XIX, no contexto mais vasto do sistema de identificação criminal designado «bertilhonagem», a primeira parte deste artigo é dedicada à demonstração de uma série de características performativas deste tipo de fotografia, a diversos níveis, à luz de teorias recentes sobre o tema da performatividade. Na segunda parte do artigo é defendida a ideia de que, como constructo performativo, o retrato judiciário ganha enorme dimensão e importância, sobretudo por transvisualidade e «remediação» (Bolter & Grusin 2000), acabando por se autonomizar, como modelo retórico, nos media contemporâneos.Following a brief introductory presentation of the origins of the judiciary portrait (front/profile) in the nineteenth century, within the wider context of the criminal identification system known as "Bertillonage", the first article section is dedicated to the demonstration of a series of performative features of this kind of photograph, on many levels, and considering recent theories around the notion of performativity. The second part of this article argues that, as a performative construct, the judiciary portrait acquires renowned dimension and relevance, especially by means of transvisuality and ‘remediation’ (Bolter and Grusin, 2000), resulting in its autonomization as a rhetorical model in contemporary media.CECC - BONDVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaSá, Leonor2015-09-08T15:11:22Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/18168porSÁ, Leonor – Dimensões performativas do retrato judiciário: elaboração, receção e autonomia retórica. Comunicação & Cultura. Lisboa. ISSN 1646-4877. 14 (Outono-Inverno 2012) 125-1581646-487710.34632/comunicacaoecultura.2012.638info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:23:55Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/18168Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:15:12.136714Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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