Ângulo de Fase como Indicador de Prognóstico em Doentes Críticos com Sépsis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Andreia Alexandra Machado
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/62577
Resumo: Resumo da tese: A sépsis, considerada uma situação clínica complexa e um grave problema de saúde pública mundial, é uma causa comum de admissão no Serviço de Medicina Intensiva (SMI) e a principal causa de morte dos doentes críticos. O ângulo de fase (AF), determinado pela análise da Bioimpedância eléctrica (BIE) consiste numa medida directa da estabilidade das células e reflecte a contribuição de fluídos e membranas celulares do corpo humano, sendo interpretado como indicador de integridade da membrana e preditor de massa celular corporal. A aplicação do AF tem-se revelado de grande eficácia na aferição dos compartimentos corporais em diversas situações clínicas, nomeadamente em neoplasias, pré e pós-operatórios, traumatismos, doenças hepáticas, insuficiência renal, SIDA e sépsis. Nestas condições, tem sido sugerido como indicador de prognóstico e factor preditivo de sobrevivência. Alguns estudos clínicos demonstram que, baixos AF estão associados ao agravamento da doença e um pior prognóstico clínico, com consequente aumento da mortalidade em doentes críticos. Objectivos: i) Aferir a capacidade de prognóstico do AF, obtido por análise da BIE, em doentes críticos com sépsis, enquando indicador fiável e precoce de mortalidade; ii) Analisar a relação entre o AF e os índices clínicos (SAPS ll e SOFA) em doentes sépticos críticos, associando estes indicadores com a gravidade da sépsis; iii) Relacionar os valores do AF dos doentes internados no SMI, com o grau de falência orgânica, o tempo de internamento e a evolução clínica dos mesmos; iv) Avaliar a associação entre a AF e parâmetros bioquímicos, tradicionalmente utilizados na avaliação de risco nutricional, como a albumina plasmática e a proteína C-reactiva (PCR); v) Averiguar a sensibilidade e utilidade do AF para monitorizar alterações no estado nutricional, avaliando assim a efectividade da terapia nutricional (...).
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