Avaliação do impacto da vacina materna contra a tosse convulsa durante a gravidez na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, um ano após a sua introdução no Programa Nacional de Vacinação
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/7081 |
Resumo: | Identificou-se um padrão de reemergência de tosse convulsa em Portugal desde 2000. A maioria dos casos notificados ocorreram em crianças com idade inferior a 6 meses sem primovacinação completa. Após o último surto que superou o número de notificações anteriores, a vacinação materna durante a gravidez foi integrada no Programa Nacional de Vacinação a partir de 01.01.2017. Com o objetivo de avaliar a introdução da vacina na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no primeiro ano após a sua introdução foi delineado um estudo ecológico que incluiu casos ocorridos em crianças com menos de 6 meses de idade sem primovacinação completa e teve como população de referência todas as crianças da mesma idade nascidas antes (2016) e depois (2017) da introdução da vacinação materna. Calcularam-se as taxas de incidência anuais e a sua razão e respetivos intervalos de confiança a 95%. Estimaram-se também as taxas de incidência mensais para os grupos etários dos 0-2 meses e 2-6 meses. Verificou-se que a taxa de incidência de tosse convulsa diminuiu 82% e 40% entre 2016 e 2017, respetivamente para as faixas etárias dos 0-2 meses e dos 2-6 meses. Os resultados indicam uma elevada efetividade, embora ainda não seja possível excluir totalmente um possível efeito sazonal. |
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