Fratura coronal do osso ganchoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha,Rui
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Sarmento,André, Costa,André, Ferreira,Andreia, Canela,Pedro, Freitas,Rolando
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222013000200010
Resumo: Objetivo: A fratura do osso ganchoso é uma lesão rara correspondendo a 2-4% das fraturas do carpo tendo uma grande percentagem de atraso no diagnóstico. Pode atingir o corpo ou a apófise (sendo esta a mais frequente). O ganchoso promove a estabilidade dos 4º e 5º metacarpianos e qualquer alteração na sua geometria pode resultar em artrose ou impotência funcional. Descrição: Os autores apresentam um doente do sexo masculino com 3 semanas de evolução após fratura da base do 4º metacarpiano, com clínica de dor na região cubital do punho, diminuição da força de preensão e compressão do nervo cubital. Constatou-se fratura coronal do osso ganchoso e o doente foi submetido a osteossíntese do ganchoso com libertação do canal de Guyon. Avaliou-se o doente subjetiva e objetivamente 2 e 4 meses após a cirurgia, utilizando como critérios a satisfação do doente, o questionário DASH e estudos de imagem. Encontra-se satisfeito com o resultado obtido, sem dor local, com força de preensão mantida, sem clínica de compressão cubital, tendo retomado a sua atividade profissional. Comentários: As fraturas coronais do osso ganchoso são raras e geralmente cursam com fraturas da base do 4º metacarpiano. São de difícil avaliação com reiterados atrasos de diagnóstico. Sempre que existir uma fratura da base do 4º metacarpo com encurtamento do raio ou se a clínica não coincidir com a imagiologia, deve-se aprofundar a investigação. A fixação das fraturas coronais do osso ganchoso é importante para a estabilidade cárpica e tem bons resultados na literatura.
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